sábado, 26 de abril de 2008

A VITÓRIA DE ANA

Ana tinha um sonho, ela queria ser mãe apesar de sua esterilidade. Era a esposa preferida do seu marido, Elcana, mas nem por isso conseguia tem um filhos. Porém, ela nutria o sonho de ser mãe. A sua rival, a outra mulher do seu marido a provocava excessivamente, como que dizendo: “eu te mato na pirraça”. Mas Ana não se deixou levar pelas provocações de sua rival. Ela não queria que o seu sonho abortasse. Ela queria um filho homem e por isso lutava.
No seu deserto, vivia ansiosa e aflita(1 Sm 1.16), e até com uma certa amargura na alma, de tal modo que chorava abundantemente(1 Sm 1.10). Mas não desistia. Todos os anos ia com marido para o templo e ali aproveitava para derramar o seu coração diante do Senhor. Em certa ocasião quando orava e chorava copiosamente, o sacerdote Eli a teve por embriagado “e lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!”(1 Sm 1.14). Ao que ela respondeu: “Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR”(1 Sm 1.15). Só então vem a resposta da sua oração, ou seja, a sua vitória. “Respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste”(1 Sm 1.17). Desde então Ana ficou alegre, o seu semblante já não era mais triste. Ela creu na palavra do homem de Deus. Acreditou que em um ano estaria com um filho nos braços. Essa é uma grande demonstração de humildade, perseverança na oração e fé.