sábado, 11 de outubro de 2008

ESCRAVIDÃO EM TEMPOS MODERNOS

A escravidão remonta há milênios antes de Cristo. O Pentateuco fala de escravos da forma mais natural possível. A idéia transmitida é que a escravidão sempre existiu, depois da queda. Entretanto, Deus nos criou livres: não éramos escravos de nada nem de ninguém. O Senhor disse em Sua Palavra que quem comete pecado é escravo do pecado(conf. Jo 8.34). Descobrimos então que o homem passou a ser escravo depois do pecado. Primeiro passou a ser escravo do pecado, e aí então, escravo de outro ser humano.
O primeiro registro de escravidão do povo de Deus encontra-se no livro dos começos, o Gênesis. O povo de Deus, os hebreus, eram escravos dos egípcios. Durante longos anos, quatrocentos e trinta(Ex 12.40), o povo foi oprimido por gente bárbara como os egípcios. O povo já estava tão acostumado com a escravidão que nem percebiam mais que eram escravos. As próprias autoridades não percebiam que escravidão era algo desumano. Servos de Deus como Abraão, Isaque, Jacó e etc., achavam a escravidão normal, tanto é que eles tinham escravos. A escravidão fazia parte daquelas culturas. O Apóstolo Paulo fala sobre escravos como sendo algo absolutamente normal. Ou seja, ele não contesta a escravidão e nem sugere uma abolição dos escravos. Ele não faz nenhum movimento nem a favor e nem contra a escravatura. Os hebreus eram escravos dos egípcios e não percebiam isso. Aliás, a maioria deles parecia gostar da vidinha medíocre que levava. Tinham comida, roupa e moradia, ainda que precária. Estava bom demais para eles, mesmos que continuassem a ser escravos pelo resto dos seus dias. O descontentamento era apenas de alguns. Mas, o que são alguns diante de milhares de pessoas? O povo não era apenas escravo, era enganado também. Faraó dava ao povo uma mixaria que se conformava e ainda achavam faraó quase um deus.
Podemos enxergar um grande paralelo com a nossa realidade nos nossos municípios brasileiros, especialmente os pequenos.
Os faraós que têm ocupado o poder têm escravizado e enganado o povo por décadas. Eles enganam o povo das mais variadas maneira. A sagacidade hoje é muito mais perspicaz. E isso porque ele têm que disfarçar mesmo, pois do contrário, podem ir até preso. Como a escravidão, de fato, já foi abolida, esses faraós modernos escravizam o povo de forma disfarçada. Para um homem desses se manter no poder há mais de 40 anos é preciso uma de duas coisas. Ou ele é de fato um bom governante e muda a realidade da cidade, trazendo o progresso para todo o município, gerando emprego das mais variadas maneiras, atraindo empresas e indústrias para a região, aplicando todos os recursos que vem dos governos federal e estadual, ou ele simplesmente engana o povo comprando o voto para se manter no poder por tanto tempo. Como ele faz isso? Muito simples: pagando o funcionalismo em dia, levando os doentes para a capital em busca de solução para as suas doenças, apertando a mão da população, dando combustível para quem tem carro, fazendo festas, e etc. Sabemos que isso não passa da obrigação da prefeitura. Há aqueles que vão mais longe: compram o voto da maneira mais descarada. Compram por telhado, saco de cimento, porta, dentadura, botijão de gás, reboco da casa, terreno, casa, carro, e etc.
Enquanto isso, o município continua sofrendo, regredindo, agonizando. A cidade é feia porque não tem jardins bonitos, o povo está desempregado pois não existem empregos, pois não há indústrias nem empresas que queiram vir para um município atrasado. Não há projetos do governo municipal, nem do governo estadual, nem do governo federal, pois não têm políticos bons que atraiam coisas boas para este lugar. E aí o povo é escravo sem perceber. São apaixonados por esses corruptos irresponsáveis, só porque odeia o outro do outro partido. O povo é escravo e gosta disso e ainda faz festa. Enquanto isso eles estão lá nos seu luxo de braços cruzados, esperando mais quatro anos pra voltar a apertar a mão do povo e comprar os votos. É A ESCRAVIDÃO EM TEMPOS MODERNOS.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O PARADOXO DO NOSSO TEMPO

(Por: George Carlin)
Bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho.
Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e, não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.
Estamos na era do fast-food e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Esta é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Esta é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas mágicas.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar: delete.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo se quer.
Lembre-se de dizer eu te amo à sua companheira e às pessoas que ama,mas, em primeiro lugar, ame... ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem!
Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
( desconheço o autor)