quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O REINO QUE DÁ PRESENTES

Num passado bem remoto, muitos séculos antes de Cristo, houve um rei que teve um sonho e que lhe perturbou o espírito. Angustiado, convocou todos os sábios do império para dizer e interpretar o sonho, sob pena de morte. Esse rei chamava-se Nabucodonosor. De todos os sábios na época, apenas um (Daniel) conseguiu dizer e interpretar o sonho. Daniel recebeu a revelação daquele sonho, diretamente de Deus, que é o Rei por excelência, e, não só livrou a cabeça dos outros sábios, mas também profetizou a vinda do Reino de Deus. Ele disse: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”(Dn 2.44). O reino de nabucodonosor era o reino do imperialismo, da perversidade da tirania(Dn2.13) do egoísmo, da violência (Dn2.24) da conveniência e do interesse. As leis neste reino eram injustas e opressoras. Não havia equidade. A opressão reinava absoluto. E assim era a tendência mundial. Com raras exceções, os governantes eram tiranos, causando temor em todos os súditos dos seus reinos. Vejamos o que diz o texto: "Respondeu o rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo"(Dn 2.5). Porém Daniel profetiza o Reino da justiça, da paz, do amor da misericórdia, do perdão - o Reino de Deus. “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2.44). O Reino de Deus é o Reino que dá presentes. Os outros reinos tiram, oprimem, maltratam, mas o Reino de Deus dá presentes. O Reino de Deus proporciona cura, alimento, liberdade, alívio e paz para os seus súditos. Enquanto nos outros reinos os súditos vivem aflitos e com medo, neste reino os súditos vivem em segurança e paz absolutas. O Senhor disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize"(Jo 14.27). Este é o Reino por excelência. Ninguém jamais viu algo tão perfeito. Não há falhas neste Reino. Não há opressão, nem desamor, nem conveniência, nem traições. No reino de César Augusto, imperador de Roma, e nos demais que se seguiram, o que havia era traições, tirania, violência e morte. Um deles mandou matar todos os senadores; Nero mandou matar a própria mãe Agripina e tocou fogo em Roma, acusando os cristãos de tê-lo feito. Constantino I mandou matar o próprio filho Crespo. A maioria deles era corrupta e assassina. Mas não é assim com o Rei do Reino por excelência. Enquanto os outros reinos tiram, humilham, maltratam, oprimem, o Reino de Deus dá, socorre, restaura, liberta, abençoa, perdoa, transforma, enfim, oferece a todos que crêem no Filho de Deus, a vida eterna.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

OFÍCIO REAL DE CRISTO

Fonte: Teologia Sistemática (Louis Berkhof)
VIII. O Ofício Real
Na qualidade de Segunda Pessoa da Trindade Santa, o Filho eterno, Cristo, naturalmente, comparte o domínio de Deus sobre todas as Suas criaturas. Seu trono está estabelecido nos céus e o Seu reino domina sobre tudo, Sl 103.19. Esta realeza difere da realeza mediatária de Cristo, que é uma realeza outorgada e econômica, exercida por Cristo, não meramente em Sua natureza divina, mas como Theanthropos (o Deus-homem). Esta última não é uma realeza que pertence a Cristo por direito original, mas, sim, uma realeza na qual Ele foi investido. Ela não pertence a uma nova esfera que ainda estivesse fora do Seu domínio como Filho de Deus, pois tal esfera não se pode encontrar em parte alguma. É antes, para dize-lo com as palavras de Dick, a Sua realeza originária, “revestida de forma, com uma nova aparência, administrada para um novo fim”. Em geral podemos definir a realeza de Cristo como o Seu poder oficial de governar todas as coisas do céu e da terra, para a glória de Deus e para a execução do Seu propósito de salvação. Todavia, podemos distinguir entre um regnum gratae e um regnum potentiae (entre um reino de graça e um reino de poder).
A. O Reinado Espiritual de Cristo.
1. NATUREZA DESTE REINADO. O reinado espiritual de Cristo é o Seu governo real sobre o regnum gratae,isto é, sobre o Seu povo ou Sua igreja. É um reinado espiritual, porque se relaciona com uma esfera espiritual. É o governo mediatário estabelecido nos corações e nas vidas dos crentes. Ademais, é espiritual porque leva direta e imediatamente a um fim espiritual, a salvação do Seu povo. E, finalmente, é espiritual porque administrado, não pela força ou por meios externos, mas pela Palavra e pelo Espírito, que é o espírito de verdade, de sabedoria, de justiça e santidade, de graça e misericórdia. Este reinado revela-se na reunião da igreja e em seu governo, proteção e perfeição. A Bíblia fala a seu respeito em muitos lugares, tais como, Sl 2.6; 45.6, 7 (cf. Hb 1.8, 9); 132.11; Is 9.6, 7; Jr 23.5, 6; Mq 5.2; Zc 6.13; Lc 1.33; 19.27, 38; 22.29; Jo 18.36, 37; At 2.30-36, e outros. A natureza espiritual deste reinado é indicada pelo fato, entre outros, de que Cristo é repetidamente chamado Cabeça da igreja, Ef 1.22; 4.15; 5.23; Cl 1.18; 2.19. Este vocábulo, no sentido em que é aplicado a Cristo, é, nalguns casos, praticamente equivalente a “Rei” (Cabeça num sentido figurado, alguém revestido de autoridade), como em 1 Co 11.3; Ef 1.22; 5.23; Noutros casos, porém, é empregado no sentido literal e orgânico, Ef 4.15; Cl 1.18; 2.19, e, em parte, também em Ef 1.22. Nunca (exceto em 1 Co 11.3) a palavra é empregada sem a implicação desta concepção orgânica. As duas idéias estão muito ligadas. É justamente porque Cristo é a Cabeça da igreja, que Ele a pode governar como Rei, de maneira orgânica e espiritual. A relação entre ambos os aspectos pode ser demonstrada como segue: (1) O governo de Cristo como Cabeça indica a união mística entre Cristo e Seu corpo, a igreja, e, portanto, pertence à esfera do ser. Seu reinado indica, porém, que Ele está revestido de autoridade, e pertence à esfera judicial. (2) O governo de Cristo como Cabeça é subserviente à Sua realeza. O Espírito que Cristo, como a cabeça da igreja, lhe comunica, é também o meio pelo qual Ele exerce o Seu poder real na igreja sobre ela. Os preliminares da atualidade insistem veementemente em que Cristo é igreja e sobre ela. Os premilenistas da atualidade insistem veementemente em que Cristo é a Cabeça da igreja, mas, via de regra, negam que Ele seja o seu Rei. Isto equivale a dizer que Ele não é o Governante autorizado da igreja, e que os oficiais da igreja não O representam no governo da igreja. Eles não somente se recusam a admitir que Ele é o Rei da igreja, mas também negam inteiramente o Seu reinado atual, exceto, talvez, como um reinado de jure (de direito), um reinado que Lhe pertence por direito, mas que ainda não se tornou efetivo. Ao mesmo tempo, sua prática é melhor que a sua teoria, pois na vida prática eles reconhecem, deveras incoerentemente, a autoridade de Jesus Cristo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A família de Jesus

Lc 8.19-21
19 Vieram ter com ele sua mãe e seus irmãos e não podiam aproximar-se por causa da concorrência de povo. 20E lhe comunicaram: Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem ver-te. 21Ele, porém, lhes respondeu: Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a praticam.


O Reino de Deus deve ser compreendido do ponto de vista de Deus, não duma perspectiva humana. Jesus é o Verbo eterno. Por isso, é atemporal. Ele não está atrelado a família física como nós. Jesus não tem irmãos e nem mãe, como nós. A família do nosso Senhor somos nós, que ouvimos e obedecemos a Palavra de Deus. Precisamos entender Jesus num plano mais superior. Jesus não é deste mundo. E os Seus súditos também não são desse mundo. Ele e o Seu Reino estão acima das pessoas deste mundo, desta vida transitória. Então dizer que Jesus tem mãe e irmãos carnais é diminuí-Lo bem como o Seu Reino. Jesus teve irmãos e mãe, mas foi algo acidental, não essencial. O essencial é a família espiritual que ele formou. Maria e os irmãos de Jesus não tinham em nada primazia diande do Mestre. Eles não podiam cortar a fila só porque eram da parentes do Rei da Glória. A família de Jesus eram os Seus eleitos, o Seu povo espiritual. E aí sim, entendemos que Maria e os irmão do Mestre faziam parte do Seu povo eleito, não com privilégios, mas como qualquer outro eleito. O Reino de Deus é assim. É um Reino diferente do nosso. É um Reino do ponto de vista de Deus e não do homem. Se nós fóssemos escolher as pessoas para fazer parte no Reino de Deus, escolheríamos primeiro a mãe e os irmãos de Jesus; os judeus; escolheríamos os bonzinhos, os mais abastados, os honestos, os mais intelectuais, os mais bonitos, aos mais altos, os mais belos, os sábios e entendidos, os poderosos deste mundo, e etc. Mas esse não é o critério do Rei. Eu não sei que critério Ele usa para escolher o seu povo. Seu que não é o seu amor nem a nossa fé. Ele escolhe as pessoas mais improváveis para compor a Sua Igreja. Como explicar o fato de ele ter escolhido o endemoninhado geraseno(Lc 8.26-34)? Esse homem era cheio de demônios, doente (tinha psicose), vivia nos sepulcros, no deserto, vivia nu, fazia mal à sociedade. Era um lobisomem, degenerado, deformado, era um monstro. Pois é isso, Jesus olhou para esse homem e o amou. Curou, libertou dos demônios, perdoou, justificou, salvou e o fez um grande missionário no Reino de Deus. Para explicar esse fenômeno incompreensível Jesus conta a parábola da grande ceia. Certo homem deu uma grande ceia e convidou muitos. Na hora da ceia os convidados não apareceram e ele encheu a casa das pessoas menos prováveis. Depois de ter ido chamar os convidados, e estes terem se recusado a vir, "O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: 'Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.'"
Então é isso. O povo de Deus não são a mãe e os irmãos de Jesus, não são os judeus, nem os ricos, nem os poderosos, nem os mais inteligentes, nem os mais doutos, ainda que todos estes façam parte desse reino, mas o povo de Deus são aqueles que ouvem a Sua Palavra e a praticam

domingo, 30 de maio de 2010

está correto ao afirmar:

o crescimento espiritual na graça de Cristo vem em primeiro lugar. Onde esse crescimento é
menosprezado em troca da busca de resultados, pode haver sucesso, mas será de pouca duração e, no
final, diminuirá a eficácia genuína da Igreja. A dependência de número de membros ou a preocupação
com números freqüentemente tem se confirmado como uma armadilha para a Igreja.[8]

A confusão entre conteúdo e resultado é fácil de ser feita porque, como acentua John MacArthur Jr.: "O
pregador que traz a mensagem que mais necessitam ouvir é aquele que eles menos gostam de ouvir".[9]
Portanto, a popularidade pode, em muitos casos, ser um atestado da infidelidade do pregador na
transmissão da voz profética. Lembremo7nos: "Toda a tarefa do ministro fiel gira em torno da Palavra de
Deus 7 guardá7la, estudá7la e proclamá7la".[10] E: "Ninguém pode pregar com poder sobrenatural, se não
pregar a Palavra de Deus".[11] Quanto mais confiarmos no poder de Deus operante através da Palavra,
menos estaremos dispostos a confiar em nossa suposta capacidade. A Palavra que pregamos jamais será
ineficaz no seu propósito.[12]

O pregador não "compartilha" opiniões nem dá "opiniões" sobre o texto bíblico, nem faz paráfrase
irreverente do texto. O objetivo é expressar o que Deus disse sob a iluminação do Espírito. Pregar é
explicar e aplicar a Palavra aos ouvintes. O aval de Deus não é sobre nossas teorias e escolhas, nem sobre
a "graça" de piadas, mas sobre sua Palavra. Portanto, o pregador prega o texto, de onde provém a verdade
de Deus para o seu povo. "Quando nos propomos a expor um texto, precisamos declarar exatamente o que
o texto afirma".[13]

Quando Cristo retomar, certamente ele não se interessará por nossa escola homilética ou se fomos
"progressistas" ou "conservadores", mas sim se fomos fiéis à Palavra em nossa vida e pregação. Devemos
estar sinceramente atentos ao que o Espírito diz à Igreja através da Palavra. Isto é válido para quem ouve
e para quem prega.

Outra verdade que precisa ser ressaltada é que apesar de muitos de nós não sermos "grandes" pregadores
ou existirem pregadores infiéis, Deus fala. Por isso, há a responsabilidade de ambos os lados: quem prega,
pregue a Palavra; quem ouve, ouça com discernimento a Palavra do Espírito de Deus.

A pregação foi o meio deliberadamente escolhido por Deus para transformar pessoas e edificar seu povo,
preservando a sã doutrina através da Igreja, que é o baluarte da verdade.

Autor. Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa
Fonte: Fundamentos da teologia reformada, pg. 1397142, Editora Mundo Cristão. Compre este
maravilhoso livro em www.mundocristão.com.br

Nota:

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A Doutrina de Cristo antes da Reforma.

1. ATÉ AO CONCÍLIO DE CALCEDÔNIA. Na literatura cristã primitiva Cristo sobressai como humano e divino, como o Filho do homem, mas também como o Filho de Deus. Seu caráter sem pecado é defendido, e Ele é considerado como legítimo objeto de culto. Naturalmente, o problema suscitado por Cristo, como ao mesmo tempo Deus e homem, e as dificuldades envolvidas em tal concepção, não foram plenamente sentidos pela mente cristã dos primeiros tempos, e só assomaram a ela à luz da controvérsia. Era simplesmente natural que o judaísmo, com a sua forte ênfase ao monoteísmo, exercesse considerável influência sobre os primeiros cristãos, de extração judaica. Os ebionistas (ou parte deles) sentiram-se constrangidos, no interesse do monoteísmo, a negar a divindade de Cristo. Eles O consideravam como simples homem, filho de José e Maria, qualificado em Seu batismo para ser o Messias, pela descida do Espírito Santo sobre Ele. Havia outros na Igreja primitiva cuja doutrina sobre Cristo foi elaborada sobre linhas semelhantes. Os alogi (álogos ou alogianos), que rejeitavam os escritos de João por que entendiam que a sua doutrina do Logos está em conflito, com o restante do Novo testamento, também viam em Jesus apenas um homem, conquanto miraculosamente nascido de uma viagem, e ensinavam que Cristo desceu sobre Ele no batismo, conferindo-lhe poderes sobrenaturais. No essencial, esta era também a posição dos monarquistas dinâmicos. Paulo de Samosata, seu principal representante, distinguia entre Jesus e o Logos. Ele considerava Aquele como um homem igual a todos os demais, nascido de Maria, e Este como razão impessoal divina, que fez Sua habitação em Cristo num sentido preeminente, desde a ocasião do Seu batismo, e assim O qualificou para a Sua grande tarefa. Em vista dessa negação, fazia parte da função dos primitivos apologetas a defesa da doutrina da divindade de Cristo.
Se havia alguns que sacrificavam a divindade pela defesa da humanidade de Cristo, havia outros que invertiam a ordem. Os gnósticos foram profundamente influenciados pela concepção dualista dos gregos, em que a matéria, entendida como inerentemente má, é descrita como completamente oposta ao espírito; e por uma tendência mística para considerar as coisas terrenas como representações alegóricas dos grandes processos redentores cósmicos. Rejeitavam a idéia de uma encarnação, de uma manifestação de Deus em forma visível, visto que isto envolveria um contato direto do espírito com a matéria. Diz Harnack que a maioria deles considerava Cristo como um Espírito consubstancial com o Pai. Conforme alguns, Ele desceu sobre o homem Jesus quando do Seu batismo, mas O deixou de novo antes da Sua crucificação; ao passo que, segundo outros, Ele assumiu um corpo meramente fantasmagórico. Os monarquistas modalistas também negavam a humanidade de Cristo, em parte no interesse da Sua divindade, e em parte para preservar a unidade do Ser Divino. Viam nele apenas um modo ou uma manifestação do Deus único, em quem não reconheciam nenhuma distinção de pessoas. Os chamados pais alexandrinos e antignósticos empreenderam a defesa da divindade de Cristo, mas em seu trabalho de defesa não evitaram inteiramente o erro de descrevê-lo como subordinado ao Pai. Mesmo Tertuliano ensinava uma espécie de subordinação, mas especialmente Orígenes, que não hesitava em falar de uma subordinação quanto à essência. Isto veio a ser um ponto de partida para o arianismo, no qual se faz distinção entre Cristo e o Logos como a razão divina, e Cristo é apresentado como uma criatura pré-temporal, super-humana, a primeira das criaturas, não Deus e, todavia, mais que homem. Atanásio contestou a Ário e defendeu vigorosamente a posição de que o Filho é consubstancial com o Pai e da mesma essência do Pai, posição que foi oficialmente adotada pelo Concilio de Nicéia, em 325. O semi-arianismo propôs uma via media*, declarando que a essência do Filho é semelhante à do Pai.
Quando a doutrina da divindade do Filho foi estabelecida oficialmente, surgiu, como é natural, a questão quanto à relação mutua das duas naturezas de Cristo. Apolinário ofereceu uma solução ao problema. Aceitando a concepção tricotomia o homem como consistindo de corpo, alma e espírito, ele tomou a posição de que o Logos assumiu o lugar do espírito (pneuma) no homem, que ele considerava a sede do pecado. Seu principal interesse era assegurar a unidade da pessoa de Cristo, sem sacrificar a sua real divindade; e também resguardar a impecabilidade de Cristo. Mas o fez em detrimento da completa humanidade do Salvador e, conseqüentemente, a sua posição foi explicitamente condenada pelo Concilio de Constantinopla, em 381. Uma das coisas pelas quais Apolinário lutava era a unidade da pessoa de Cristo. Que isso realmente corria perigo viu-se claramente na posição assumida pela escola de Antioquia, que exagerava a distinção das duas naturezas de Cristo. Theodoro de Mopsuéstia e Nestório acentuavam a completa humanidade de Cristo e entendiam que a habitação do Logos nele era apenas uma habitação moral, como a que os crentes também gozam, embora não no mesmo grau. Eles viam em Cristo um homem lado a lado com Deus, em aliança com Deus, compartindo o propósito de Deus, mas não unido a Ele numa unidade de vida pessoal única – viam nele um Mediador que consistia de duas pessoas. Em oposição a eles, Cirilo de Alexandria salientava fortemente a unidade da pessoa de Cristo e, na opinião dos seus oponentes, negava as duas naturezas. Conquanto com toda a probabilidade esses oponentes o tenham entendido mal, Eutico e os seus seguidores certamente recorrem a ele quando assumiram a posição de que a natureza humana de Cristo foi absorvida pela divina, ou que as duas se fundiram resultando numa só natureza, posição que envolvia a negação das duas naturezas de Cristo. O Concílio de Calcedônia, em 451, condenou esses dois conceitos e manteve a crença na unidade da pessoa, como também na dualidade das naturezas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A PESSOA DE CRISTO

A Doutrina de Cristo na História
A. Relação entre Antropologia e Cristologia.
Há uma relação muito estreita entre a doutrina do homem e a de Cristo. A primeira trata do homem, criado à imagem de Deus e dotado de verdadeiro conhecimento, justiça e santidade, mas que, pela voluntária transgressão da lei de Deus, despojou-se da sua verdadeira humanidade e se transformou em pecador. Ela mostra o homem como uma criatura de Deus altamente privilegiada, trazendo ainda alguns traços da sua glória original, mas, todavia, uma criatura que perdeu os seus direitos de nascimento, sua verdadeira liberdade e justiça originais. Significa que a doutrina dirige a atenção não apenas, nem primeiramente, à condição do homem como criatura, mas, sim, à sua pecaminosidade. Salienta a distância ética que há entre Deus e o homem, distância resultante da queda do homem e que, nem o homem nem os anjos podem cobrir, e, como tal, é virtualmente um grito pelo socorro divino. A cristologia é em parte a resposta a esse grito. Ela nos põe a par da obra objetiva de Deus em Cristo construindo uma ponto sobre o abismo e eliminando a distância. A doutrina nos mostra Deus vindo ao homem para afastar as barreiras entre Deus e o homem pela satisfação das condições da lei em Cristo, e para restabelecer o homem em Sua bendita comunhão. A antropologia já dirige a atenção à provisão da graça de Deus para uma aliança de companheirismo com o homem que provê uma vida de bem-aventurada comunhão com Deus; mas a aliança só é eficiente em Cristo e por meio de Cristo. E, portanto, a doutrina de Cristo como Mediador da aliança deve vir necessariamente em seguida. Cristo, tipificado e prenunciado no Velho Testamento como o Redentor do homem, veio na plenitude do tempo, para tabernacular entre os homens e levar a efeito uma reconciliação eterna.
Fonte: Teologia Sistemática (Louis Berkhof)

sábado, 8 de maio de 2010

Halloween

A partir do que aconteceu no jardim do Éden, o homem passou a gostar das coisas impuras. Existe em cada ser humano uma tendência para o mal, para o que é maligno ou diabólico. Na sua condição natural, não recriado, não regenerado, estando em abismo, procura outros abismos. Assemelha-se a esses exploradores de cavernas: quanto mais se infiltram por buracos negros, mais vontade têm de continuar descobrindo coisas novas, emocionantes e sensacionais. Para esses exploradores, não importa se a caverna ou os abismos possuem dragões, vampiros, aranhas gigantescas ou fantasmas. Como na corrida do Trem Fantasma, não importa se no caminho surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou demônios; importa a emoção, o prazer, o delírio, o devaneio, a surpresa.
Um poço sem fim
A humanidade pecadora deleita-se com o imundo. Os apetites bestiais são mesmo insaciáveis. Vejam as festividades carnavalescas: três dias anuais não mais atendiam aos desejos da carne. Em razão dessa necessidade premente, criou-se em várias cidades, com o pronto consentimento dos governantes, o carnaval fora de época: "O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem" (Provérbios 27.20). "Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadoria para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito. Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalados sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos. Numa determinada sala o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Esta ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.
O Perigo das Trevas, o Halloween!
Em busca de novos abismos, os homens resolveram prestar uma homenagem a um deus chamado Diabo. Então, pensaram em fazer uma festa num determinado dia do ano. Uma festa que em tudo se identificasse com o homenageado: a indumentária, o ambiente, os participantes, as alegorias. Daí surgiu o Dia das Bruxas, versão brasileira do Halloween, comemorado no dia 31 de outubro. Os participantes vestem-se a caráter, isto é, com as cores da igreja do Diabo: preto e vermelho; a maioria usa só a cor preta, caracterizando a situação de trevas sobre trevas. As máscaras são as mais imaginativas: Diabo, vampiro, bruxa, morcego, morte, caveira, monstros, fantasmas, tudo que tenha identidade com o maligno. O Diabo certamente teria muita alegria em falar assim a essas bruxas: "Quanto à indumentária está tudo bem. Vocês sabem que as cores da minha preferência são preto e vermelho. Minha maior alegria é ver homens, mulheres e crianças, de todas as idades, línguas e nações, empunhando as cores da bandeira do meu reino. Um detalhe: as máscaras usadas por vocês ou as pinturas e fantasias em nada se assemelham ao original. Eu não sou tão bonito como se pinta por aí". É evidente que há imperfeições, porque ninguém é perfeito. Mas os promotores desses eventos se esforçam para que a decoração em tudo dê a impressão de que o reino das trevas está ali naquele local, naquele ambiente festivo. E está. O Diabo está ali, de corpo presente ou representado. Creio que a maioria dos participantes do Dia das Bruxas desconhece o grau de contaminação maligna a que ficam expostos. Certamente acredita tratar-se de mais uma festa, mais uma novidade. As "bruxas" estão ali para se divertirem e, com esse intuito, sujeitam-se às regras do jogo. Desconhecem as origens satânicas do Halloween; não sabem que nessa data os satanistas honram a Satanás com sacrifícios humanos; não sabem que essa prática iniciou-se há muitos séculos entre os druídas - sacerdotes dos Celtas - que vestiam suas fantasias, esculpiam em nabos ocos caricaturas de demônios, e saíam pelas ruas amaldiçoando as pessoas que lhes negavam alimentos. Em determinado site sobre satanismo li que o dia 31 de outubro é a festa da luxúria [sensualidade, lascívia] e da indulgência [tolerância]. Que tipo de indulgência podemos esperar de Satanás? A verdade é que grande é o perigo para quem participa do Dia das Bruxas, dada a grande a probabilidade de contaminação. O Diabo, num sinal de agradecimento pela homenagem, não hesitará em designar um de seus anjos para acompanhar a "bruxa" pelo resto da vida. Algum mal nisso? Muitos males. Jesus afirmou que "o ladrão [o diabo] só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10.10). O Diabo entra na vida dos homens para roubar a paz, roubar a saúde, roubar os recursos financeiros; para causar a morte espiritual, e, não raro, causar a morte física; para destruir a família, o lar, a comunhão com Deus. Daí as insônias, os medos, as superstições, as doenças inexplicáveis, os tremores, os vícios, a possessão. Convém sabermos que bruxa ou bruxo é aquela ou aquele que faz bruxaria, e bruxaria é sinônimo de feitiçaria, magia negra, curandeirismo, ocultismo, adivinhação, astrologia, e demais atividades ligadas ao poder das trevas. Há os que de forma consciente - os satanistas - servem a Satanás com sacrifícios, cânticos, jejuns e rezas. Todavia, o simples fato de participar e tomar parte ativa no Dia das Bruxas revela uma predisposição ao satanismo, e abre-se uma porta de entrada aos demônios. A Palavra de Deus adverte que "o vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5.8). Ora, os freqüentadores dessa festa satânica facilmente caem na arapuca de Satanás. Aliás, as próprias presas, num ato voluntário, vão com seus próprios pés para a armadilha.
A Luz que liberta
"A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más" (João 3.19). Só existe um nome, uma Pessoa, que pode libertar o homem contaminado por demônios: é o Senhor Jesus. Ele mesmo afirmou isso: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). A Bíblia nos ensina que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável, justo e puro, e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5.23). Uma pessoa que se fantasia de bruxa, coloca máscaras com motivos demoníacos e passa horas a fio num ambiente de trevas, estaria conservando seu corpo alma e espírito irrepreensíveis? Não, pelo contrário, estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação com os demônios. A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns, nem para os feiticeiros [bruxos], a fim de vos contaminardes com eles" (Levíticos 19.31). "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24). Não podemos ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da luz. Ou somos filhos de Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias, fantasias, licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo. Mas haveria uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). "Eis que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20). Quem está enlaçado ao Diabo deve saber que o Senhor Jesus veio "para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4.18). Porque "em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).
Fonte: http://www.vivos.com.br/145.htm

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A BRUXINHA QUE ERA BOA

Resenha sobre o texto A BRUXINHA QUE ERA BOA

O texto é aparentemente ingênuo e inofensivo. Mas não é. Muito pelo contrário, está cheio de sutilezas e maldades.
Na história da humanidade as atividades de bruxaria, agoureiro, prognosticador, feiticeiro, umbanda, quimbanda, magia negra e etc., não são apenas uma questão religiosa, é um problema de ordem pública. Essas atividades sempre estiveram ligadas a sacrifícios de crianças, ou seja, queimar o criança viva, em sacrifício. É comum se ouvir dizer que crianças sumiram, e a notícia posterior é que foram sacrificadas em rituais de magia negra. Até onde se sabe, os sacerdotes dessas religiões são bruxos, bruxas, feiticeiros e feiticeiras.
A BRUXINHA QUE ERA BOA nada mais é do que, de forma sutil, atrair a todos, especialmente as crianças para a bruxaria. Não existe bruxinha boa. Só na mente do autor, e, é claro, será passado para a mente das crianças.

É grave como a REDE GLOBO influencia muitas vezes os nossos pensamentos. Esta emissora passa filmes com "bruxinhas boas", e aí, adivinha... Qual o tema nossos filhos vão escolher para fazer peça teatral? É óbvio: A BRUXINHA QUE ERA BOA.
Veja uma entrevista do autor do livro crimes satânicos.

ENTREVISTA COM LÉO MONTENEGRO, AUTOR DO LIVRO CRIMES SATÂNICOS

Postado em 19 de janeiro de 2010 por Vanderlúcio Souza no Jornal O POVO.

Léo Montenegro é pesquisador de assassinatos acontecidos em rituais de magia negra.

Escreveu o livro Crimes satânicos – eles mataram em nome do diabo, um sucesso de vendas nas livrarias evangélicas. O tema ao contrário do que se pode pensar é atual, contudo, pouco comentado na grande mídia.

Alguns motivos dessa discrição o autor expõe na entrevista concedida com exclusividade ao ANCORADOURO. Montenegro ainda explica o que são os vídeos snuff e fala sobre os crimes acontecidos em Fortaleza relacionados a rituais macabros.

Ancoradouro - Quando começou o interesse do senhor por esse tipo de pesquisa?
Léo Montenegro - Na verdade foi através de uma notícia sobre um desses crimes no qual uma mãe sacrificou seu próprio filho de menos de 3 anos em um ritual de magia negra. Essa notícia trazia fotos da cena do crime e confesso que isso me abalou e me fez perguntar de onde vinha maldade tal a ponto de uma mãe matar e esquartejar o corpo do próprio filho.
Comecei a pesquisar mais sobre o assunto e a encontrar muita coisa, tive acesso a cenas de crimes, fotos e tudo o mais, sempre com apoio de pessoas do mundo todo, incluindo polícia, perícia, investigadores, familiares de vítimas, etc.
A Intenção do livro é denunciar esses crimes e com isso fazer com que esses assassinos venham a agir com menos frequência e se isso acontecer estaremos salvando vidas .
Conversando com um parente de uma vítima de ritual de magia negra concordei com ela quando disse que a última coisa que a família de um desaparecido quer pensar é que a vítima foi morta em um ritual e isso é verdade , no fundo ninguém quer admitir que algo tão desumano aconteça em pleno século 21 .

Ancoradouro - Quantos crimes relacionados à magia negra o senhor pesquisou?
Léo Montenegro – Realmente não faço idéia pois foram muitos crimes em todo o mundo. Eles são comuns, muitos podem pensar que não , mas a verdade é que a mídia pouco noticia esses casos e a maioria passa despercebido . Passei 3 anos pesquisando , entrevistei pessoas , assisti dezenas de documentários , li muitos livros sobre o assunto , recebi muitas denúncias desse tipo de crime e acompanhei muitos casos , enfim juntei muito material e em breve teremos um segundo livro onde falarei sobre novos casos e falarei de novas conexões entre cultos satânicos com redes de pedofilia , rapto organizado de pessoas e sacrifícios humanos .
Ancoradouro - O senhor já disse em outra ocasião que foi ameaçado de morte enquanto escrevia o Crimes Satânicos – eles mataram em nome do diabo. Como foram essas ameaças? Elas continuam?
Léo Montenegro – Foi durante as pesquisas para o livro , em meio as investigações tive que me infiltrar em blogs , sites e fóruns de alguns grupos e cultos satânicos e foi em um desses momentos que comecei a receber ameaças por e-mail , o mesmo e-mail que criei para me cadastrar em um fórum onde haviam 2 vídeos que mostravam dois rituais satânicos realizados por membros de um desses cultos . Criei um e-mail fake ( falso) para me cadastrar e infiltrar-me no grupo.

Creio que as ameaças irão continuar devido a divulgação em massa do livro , porém como já disse antes (em uma conversa ao telefone) eu sei é perigoso o que estou fazendo e passei um bom tempo pensando nos prós e contras para enfim lançar o livro Crimes Satânicos .

Eu posso dizer que não perdi o medo de ameaças apenas aprendi a lidar com isso.
Ancoradouro – O senhor tem acompanhado os crimes que tem acontecido em Fortaleza relacionados aos rituais de magia negra? Pelos indícios são realmente característicos de crimes satânicos?
Léo Montenegro – Sim , pelas características e pelo que as cenas dos crimes tem mostrado são crimes satânicos .Velas negras e outros utensílios usados em rituais de magia negra são encontrados nas cenas dos crimes , porém a motivação dos crimes não está definida devido as investigações continuarem .Liguei para um dos repórteres (do sistema Verdes Mares) para uma troca de informação , em seguida marcamos para conversar porém ao ligar no momento combinado ele não estava , então abandonei a idéia , mas o que poderíamos pensar inicialmente é que um serial killer com motivações religiosas estaria agindo , mas analisando melhor o caso creio que mais de uma pessoa tem cometido esses crimes , podendo ser um grupo ou um terreiro local .
No Brasil chácaras e sítios afastados das cidades tem sido usados para a realização de cultos e rituais satânicos , sendo muitas vezes em cidades do interior onde é mais difícil haverem testemunhas .

Agora eu acho um absurdo pessoas do candomblé virem à imprensa dizer que não sabem da existência desse tipo de ritual dentro da umbanda ou quimbanda , isso é uma piada , e eu me pergunto em que planeta esse cara vive ?
Ancoradouro - Quem são as pessoas que correm risco de tornatem vítimas de assassinatos macabros?
Léo Montenegro – É difícil definir um perfil , porém a grande maioria dos raptados são crianças que muitas vezes pelo descuido dos pais se tornam presas fáceis desses raptores .
Ancoradouro - Que fatores favorecem o crescimento desse tipo de crime?
Léo Montenegro – O Descaso como esses crimes são tratados e a certeza da impunidade devido a participação de peixes grandes do cenário nacional , gente com poder e que recorre aos pais de santo e “mestres espirituais” em períodos eleitorais disposto a pagar o preço que for necessário para alcançar seus objetivos políticos.
Muita gente sabe disso mas com medo poucos resolvem falar .
Ancoradouro - E sobre os vídeos snuff. Explique primeiro o que são para nossos internautas e depois responda: Eles são lenda ou realidade?
Léo Montenegro – Vídeos Snuff são filmagens de assassinatos reais e são produzidos com o objetivo de comercialização . Nos anos 70 já se falava de pelo menos um grupo especializado no rapto de mulheres que eram mortas em frente à uma câmera , logo após serem torturadas e estupradas .Esses vídeos estão relacionados à cultos satânicos , redes de pedofilia e pornografia extrema. Eles são encomendados por sádicos sexuais e pedófilos que escolhem o perfil das mulheres e crianças antes mesmo delas serem sequestradas, como a cor dos olhos , cabelos, idade , tamanho e nacionalidade.Em Ciudad Juarez fronteira dos Estados Unidos com o México milhares de mulheres estão desaparecidas e centenas de outras foram encontradas mortas e todas as mortes seguem o mesmo padrão , ambas são torturadas , amordaçadas , amarradas , estupradas e mutiladas além de todas apresentarem os mais terríveis indícios de tortura sexual indicando que o mesmo grupo tem matado essas centenas de mulheres.
A polícia não faz uma investigação séria sobre o caso que ficou conhecido no mundo todo como Mulheres de Juarez .
A hipótese mais sustentável é que,sim , essas mulheres estão sendo mortas para a produção de vídeos snuff e em meu livro falo de um grande culto satânico que já nos anos 70 se dedicava a matar jovens garotas para a produção desses vídeos e creio que esse mesmo grupo tem agido nesses crimes de Juarez .
Quando comecei a pesquisar sobre os Vídeos Snuff eles eram considerados uma lenda , e foram meses de pesquisa , conversas com outras pessoas que estudam o assunto até encontrar um verdadeiro vídeo snuff , no livro falo sobre detalhes desse vídeo e conto a hisória do caso cujos assassinos estão presos na Ucrânia .
Ancoradouro - E sobre o desaparecimento de crianças, existe alguma relação entre isso e possíveis crimes em rituais macabros?
Léo Montenegro – Sim, infelizmente muitas dessas crianças são raptadas com esse objetivo .
Em muitos desses cultos pessoas são treinadas com o objetivo de raptarem crianças ( principalmente) para em seguida serem sacrificadas.
Essas crianças são raptadas em praças , no caminho da escola ou de casa , shopping centers e hospitais.
Não estou querendo gerar pânico , pois nem todos os desaparecimentos envolvem esse tipo de crime porém no Brasil milhares de crianças somem sem deixar vestígio e impera a lei do silêncio quando tocamos nesse assunto e temos que nos perguntar: “ Onde estarão essas crianças? Existem autoridades envolvidas nesses crimes ? “
Esses dias estive lendo em um jornal que o estado onde mais somem crianças é Brasília , e em seguida acompanhei dados que deixam claro que em época de eleições esses desaparecimentos dobram e até triplicam , e pude pensar que crianças podem estar sendo raptadas e sacrificadas em rituais específicos de magia negra encomendados por políticos em busca de dinheiro , sucesso e poder como o que aconteceu em 1992 em Guaratuba- PR onde o menino Evandro Caetano foi sacrificado em um ritual de magia negra que segundo a acusação do Ministério Publico foi encomendado pela mulher do prefeito da cidade na época e a criança foi morta com esse mesmo objetivo.

Em breve teremos uma nova entrevista com leó Montenegro e você, caro internauta, pode enviar sua pergunta ao pesquisador e autor do livro Crimes Satânicos.


SAIBA MAIS:
Livro Crimes Satânicos – eles mataram em nome do diabo
“O livro além de denunciar o rapto organizado de pessoas com objetivo serem sacrificadas em rituais de magia negra dentro e fora do Brasil, apresenta casos que vêm acontecendo em todo o mundo.
Os crimes descritos nesse livro são de extrema violência e demonstram a urgência em serem expostos para que a sociedade se mobilize contra essas práticas ocultas em nosso mundo.

O livro também fala da relação entre Serial Killers e cultos satânicos; cita casos famosos como Charles Manson, Richard Ramirez, David Berkowitz, Henry Lee Lucas, Ottis Tole, Condessa Bathory, Richard Ramirez, entre outros”

Maiores informações, no site da editora: www.editoranaos.com.br
Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/autor-relaciona-rapto-criancas-com-magia-negra

(Deuterinômio 18.9-14) "Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor, teu Deus, os lança de diante de ti. Perfeito serás para com o Senhor, teu Deus. Porque estas nações que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa."

O sacrifício era feito a deuses chamados MOLOQUE (de que se deriva a palavra moleque) e Baal.(O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz 2.13; 1Rs 16.31-32). Havia várias formas de Baal, que eram encontradas em diversas cidades. “Baalins” é o plural de “Baal” (Jz 2.11). Sua companheira era Aserá. Fonte: A Bíblia ILÚMINA.
(2 Reis 23.10)"Também profanou a Tofete, que está no vale dos filhos de Hinom, para que ninguém queimasse a seu filho ou a sua filha como sacrifício a Moloque."
(Jeremias 19.1-5) "O Senhor Deus me disse que fosse comprar um pote de barro.
Disse que levasse comigo algumas autoridades do povo e alguns sacerdotes mais velhos e fosse ao vale de Ben-Hinom, na entrada do Portão dos Cacos. Ali eu devia anunciar em voz bem alta a mensagem que ele ia me dar. Deus me mandou dizer o seguinte:
– Reis de Judá e povo de Jerusalém, escutem o que eu, o Senhor Todo-Poderoso, o Deus de Israel, vou dizer. Vou fazer cair sobre este lugar uma desgraça tão grande, que todos os que ouvirem falar dela ficarão horrorizados. Vou fazer isso porque o meu povo me abandonou e profanou este lugar, queimando aqui incenso a outros deuses. Mas nem esse povo, nem os seus antepassados, nem os reis de Judá sabiam nada a respeito desses deuses. Essa gente encheu este lugar com o sangue de pessoas inocentes e construiu altares para o deus Baal, a fim de queimar os seus filhos no fogo, como sacrifício. Eu não dei ordem para isso, não falei disso e nunca pensei nisso."


Avaliação do texto A BRUXINHA QUE ERA BOA:
Pg.9 BRUXA-CHEFE: "então trate de aprender as bruxarias direitinho para ser uma bruxa ruim de verdade."
Avaliação - Eu não quero isso para o meu filho.
Pg.9 BRUXA-CHEFE: "...é preciso mostrar a sua Ruindade Suprema que vocês estão em forma"
Avaliação - Imaginem que adjetivo para dar a uma pessoa!
Pg. 10 BRUXA-CHEFE: Senhor Bruxo Belzebu Terceiro..."
Avaliação - Belzebu(Satanás): Nome dado ao diabo como chefe dos demônios; é derivado do hebraico Baalzebub (2Rs 1.2-3), nome depreciativo (“senhor das moscas”) com que os antigos hebreus chamavam o deus cananeu Baal. (Mat 9.34;10.25) Fonte: A Bíblia ILÚMINA.
Pg.11: BRUXO: "A floresta já anda cheia de fadas, cheia de risos, cheia de crianças e é preciso acabar com isso."
Avaliação - Parece que os bruxos não gostam de crianças! É claro que não. Eles só gostam de fazer maldade com elas. E isso não é só na ficção não. É também na realidade.
Pg.11: BRUXO: "...é preciso urgentemente acabar com os passeios alegres pela floresta. Vocês vão ser encarregadas de limpar a mata e o bosque: Botar para fora os lenhadores, roubar as crianças (destaque nosso), calar os passarinhos, arrancar as novas árvores..."
Avaliação - será que isso é pura ficção? Não. Não é ficção. É a mais pura e cruel realidade. Ninguém divulga, ninguém viu, ninguém denuncia. O rapto de crianças tem sido cada vez mais freqüente. E os pais quando vão descobrir, essas crianças já foram sacrificadas.
Pg. BRUXO - Quem é o protetor e amigo de todas as maldades?
Avaliação - bruxaria não é brincadeira. Quem se envolve com isso acaba enredado e sendo vítima. Uma simples peça teatral "inofensiva" é instrumento poderoso nas mãos do inimigo para laçar a todas as vítimas. Quando alguém participa de atividades envolvendo bruxaria (bruxaria não é só lançar agouros, é qualquer atividade com a presença de bruxos e bruxas, mesmos que sejam representados), faz aliança direta ou indiretamente com demônios. Desta forma, ficam a mercê deles. Aqui em nossa cidade uma senhora alugou o sue imóvel para práticas ocultas de espiritismo e foi brutalmente assassinada. Quem se envolve com ocultismo, mesmo que seja indiretamente, acaba sendo vítima.
Pg. 13: BRUXO: "muito bem! Muitíssimo bem! E ainda uma pergunta para ver se você é mesmo sabida. Quais as duas coisas melhores do mundo?"
BRUXINHA CAOLHA: "fazer maldades e obedecer ao senhor!"
Avaliação - Imaginem só como fica a cabeça de uma criança cuja personalidade está sendo formada! Com certeza ela vai ter isso como certo: fazer maldade e obedecer ao bruxo.
Pg.14 BRUXO - "é preciso pintá-los(cabelos) com suco de asas de urubu cansado"
Avaliação - que mau gosto! Sabe-se que nas reuniões macabras de terreiros de macumba, de candomblé, de espiritismo, de magia negra, etc., onde os sacerdotes são bruxos, bruxas, feiticeiros, pai de santo, mãe de santo e magos, há animais sacrificados e até seres humanos.
Pg. 16. BRUXO - "(muito ofendido) então você não sabe que antes de este português desembarcar aqui, EU, o bruxo Belzebu(Belzebu e Satanás - acréscimo meu), o Ruim, já morava nestas florestas?"
Avaliação - não tenho nenhuma dúvida de que a autora foi inspirada pelo próprio Belzebu, para escrever esta peça. Sabe-se que onde há humanos, em florestas, que não conhecem ao Deus vivo, adoram a demônios, com práticas macabras. Então nas florestas antes(e depois) de Pedro Álvares Cabral, onde havia índios, Belzebu e os demônios pintavam e bordavam exigindo sacrifícios de humanos. Ainda hoje em muitas tribos se sacrifica humanos.
Pg. CANTO DAS BRUXINHAS - "Zum, zum, zum, somos bem ruinzinhas..."
Avaliação - qualquer pai ficaria triste ao ver o seu filho ou filha dizendo, mesmo em tom de brincadeira, tais palavras.
Pg. 26 - PEDRINHO: além de ruim, é mentiroso... BRUXINHA ÂNGELA: claro, ora, pois ele é bruxo! Você queria que ele dissesse a verdade?
Avaliação - a autora consegue transmitir, de forma sutil, que a mentira é mais importante do que a verdade, afinal o mentiroso é uma grande autoridade. Quais o valores morais estamos ensinando aos nossos filhos e alunos?
Pg.40 - PEDRINHO: "viva a bruxinha que era boa!"
Avaliação - não existe bruxa ou bruxinha que é ou era boa. Toda bruxa á má. Toda bruxa faz maldades, faz bruxarias. A tentativa velada de se fazer aceitar o mal como sendo bom, ou que o mal não é tão mal, é dizer que a bruxinha ara boa. Só Deus é bom e ele usa seus servos para fazer o bem(Marcos 10.18), e o diabo é mal e usa seus servos para fazer o mau. Como uma bruxa, que é instrumento de Belzebu poderá fazer o bem. Neste caso o reino de Satanás estaria dividido. Veja o que disse o Senhor Jesus: "Se Satanás expele a Satanás, dividido está contra si mesmo; como, pois, subsistirá o seu reino?"(Mt 12.26)

Há uma festa muito difundida pelo mundo, que começou na Grã Bretanha e se popularizou nos Estados Unidos, o Halloween, a chamada festa das bruxas. O objetivo original da festa era cultuar os mortos, hoje é cultuar demônios. E nestes cultos, em alguns lugares, há sacrifícios de crianças. Há também uma seita chamada satanismo e eles cultuam pessoalmente a Satanás. Este aparece em forma humana nestas reuniões, onde há sacrifícios humanos. Essas reuniões são chamadas Sabbath. Ver livro de Rebecca Brown Ele Veio Para Libertar os Cativos".
Halloween
A partir do que aconteceu no jardim do Éden, o homem passou a gostar das coisas impuras. Existe em cada ser humano uma tendência para o mal, para o que é maligno ou diabólico. Na sua condição natural, não recriado, não regenerado, estando em abismo, procura outros abismos. Assemelha-se a esses exploradores de cavernas: quanto mais se infiltram por buracos negros, mais vontade têm de continuar descobrindo coisas novas, emocionantes e sensacionais. Para esses exploradores, não importa se a caverna ou os abismos possuem dragões, vampiros, aranhas gigantescas ou fantasmas. Como na corrida do Trem Fantasma, não importa se no caminho surjam caveiras, mortalhas, gorilas ou demônios; importa a emoção, o prazer, o delírio, o devaneio, a surpresa.
Um poço sem fim
A humanidade pecadora deleita-se com o imundo. Os apetites bestiais são mesmo insaciáveis. Vejam as festividades carnavalescas: três dias anuais não mais atendiam aos desejos da carne. Em razão dessa necessidade premente, criou-se em várias cidades, com o pronto consentimento dos governantes, o carnaval fora de época: "O inferno e a perdição nunca se fartam, e os olhos do homem nunca se satisfazem" (Provérbios 27.20). "Um abismo chama outro abismo" (Salmos 42.7).
Ora, se o povo clama por um bezerro de ouro, façamos a vontade do povo. Os abismos se sucedem. Dentro da caverna tenebrosa do mundo pecador há avenidas com vitrinas especialmente preparadas pelo Diabo para exposição de seus produtos. Há mercadoria para todos os gostos: para rico, pobre, preto, branco, analfabeto ou erudito. Em determinado local, uma vasta exposição dos produtos do movimento Nova Era, onde o curioso descobrirá que "o homem é Deus". Sendo Deus, ele seguirá até mais fortalecido para continuar descendo. Noutra ala, encontrará a vitrina da consulta aos mortos. O explorador poderá conversar com um parente que esteja no além, ou, se desejar emoções fortes, optará por oferecer seu corpo para ser visitado por um espírito qualquer, ou até experimentar uma breve levitação. Nesse stand, instalados sob pirâmides purificadoras, enfileiram-se os adivinhadores com seus apetrechos: búzios, baralho cigano, bola de cristal, tarô, mapa astral, tudo destinado a predizer o futuro e indicar novos caminhos. Numa determinada sala o explorador poderá praticar meditação transcendental; ficará com sua mente passiva por algumas horas, em estado alfa, recebendo as "boas" mensagens do além. Esta ala é mais visitada pelos eruditos. Para os menos exigentes, ou de percepção menos aguda, os terreiros oferecem feitiçarias de vários tipos. Caboclos, guias e orixás fazem a festa dos visitantes.
O Perigo das Trevas, o Halloween!
Em busca de novos abismos, os homens resolveram prestar uma homenagem a um deus chamado Diabo. Então, pensaram em fazer uma festa num determinado dia do ano. Uma festa que em tudo se identificasse com o homenageado: a indumentária, o ambiente, os participantes, as alegorias. Daí surgiu o Dia das Bruxas, versão brasileira do Halloween, comemorado no dia 31 de outubro. Os participantes vestem-se a caráter, isto é, com as cores da igreja do Diabo: preto e vermelho; a maioria usa só a cor preta, caracterizando a situação de trevas sobre trevas. As máscaras são as mais imaginativas: Diabo, vampiro, bruxa, morcego, morte, caveira, monstros, fantasmas, tudo que tenha identidade com o maligno. O Diabo certamente teria muita alegria em falar assim a essas bruxas: "Quanto à indumentária está tudo bem. Vocês sabem que as cores da minha preferência são preto e vermelho. Minha maior alegria é ver homens, mulheres e crianças, de todas as idades, línguas e nações, empunhando as cores da bandeira do meu reino. Um detalhe: as máscaras usadas por vocês ou as pinturas e fantasias em nada se assemelham ao original. Eu não sou tão bonito como se pinta por aí". É evidente que há imperfeições, porque ninguém é perfeito. Mas os promotores desses eventos se esforçam para que a decoração em tudo dê a impressão de que o reino das trevas está ali naquele local, naquele ambiente festivo. E está. O Diabo está ali, de corpo presente ou representado. Creio que a maioria dos participantes do Dia das Bruxas desconhece o grau de contaminação maligna a que ficam expostos. Certamente acredita tratar-se de mais uma festa, mais uma novidade. As "bruxas" estão ali para se divertirem e, com esse intuito, sujeitam-se às regras do jogo. Desconhecem as origens satânicas do Halloween; não sabem que nessa data os satanistas honram a Satanás com sacrifícios humanos; não sabem que essa prática iniciou-se há muitos séculos entre os druídas - sacerdotes dos Celtas - que vestiam suas fantasias, esculpiam em nabos ocos caricaturas de demônios, e saíam pelas ruas amaldiçoando as pessoas que lhes negavam alimentos. Em determinado site sobre satanismo li que o dia 31 de outubro é a festa da luxúria [sensualidade, lascívia] e da indulgência [tolerância]. Que tipo de indulgência podemos esperar de Satanás? A verdade é que grande é o perigo para quem participa do Dia das Bruxas, dada a grande a probabilidade de contaminação. O Diabo, num sinal de agradecimento pela homenagem, não hesitará em designar um de seus anjos para acompanhar a "bruxa" pelo resto da vida. Algum mal nisso? Muitos males. Jesus afirmou que "o ladrão [o diabo] só vem para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância" (João 10.10). O Diabo entra na vida dos homens para roubar a paz, roubar a saúde, roubar os recursos financeiros; para causar a morte espiritual, e, não raro, causar a morte física; para destruir a família, o lar, a comunhão com Deus. Daí as insônias, os medos, as superstições, as doenças inexplicáveis, os tremores, os vícios, a possessão. Convém sabermos que bruxa ou bruxo é aquela ou aquele que faz bruxaria, e bruxaria é sinônimo de feitiçaria, magia negra, curandeirismo, ocultismo, adivinhação, astrologia, e demais atividades ligadas ao poder das trevas. Há os que de forma consciente - os satanistas - servem a Satanás com sacrifícios, cânticos, jejuns e rezas. Todavia, o simples fato de participar e tomar parte ativa no Dia das Bruxas revela uma predisposição ao satanismo, e abre-se uma porta de entrada aos demônios. A Palavra de Deus adverte que "o vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, buscando a quem possa tragar" (1 Pedro 5.8). Ora, os freqüentadores dessa festa satânica facilmente caem na arapuca de Satanás. Aliás, as próprias presas, num ato voluntário, vão com seus próprios pés para a armadilha.
A Luz que liberta
"A condenação é esta: A luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz porque as suas obras eram más" (João 3.19). Só existe um nome, uma Pessoa, que pode libertar o homem contaminado por demônios: é o Senhor Jesus. Ele mesmo afirmou isso: "Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres" (João 8.36). A Bíblia nos ensina que devemos pensar e fazer somente o que é verdadeiro, amável, justo e puro, e que "todo o nosso espírito, alma e corpo devem ser conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Salvador Jesus Cristo" (1 Tessalonicenses 5.23). Uma pessoa que se fantasia de bruxa, coloca máscaras com motivos demoníacos e passa horas a fio num ambiente de trevas, estaria conservando seu corpo alma e espírito irrepreensíveis? Não, pelo contrário, estaria invocando o poder das trevas; desejando maior aproximação com os demônios. A Palavra ainda adverte: "Não vos voltareis para médiuns, nem para os feiticeiros [bruxos], a fim de vos contaminardes com eles" (Levíticos 19.31). "Ninguém pode servir a dois senhores. Ou há de odiar a um e amar o outro, ou se devotará a um e desprezará o outro" (Mateus 6.24). Não podemos ser ao mesmo tempo servos das trevas e servos da luz. Ou somos filhos de Deus ou filhos do Diabo. Quem serve ao Diabo com alegorias, fantasias, licores, danças e outras coisas mais, não é servo do Altíssimo. Mas haveria uma saída para quem está contaminado? Jesus responde: "Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei" (Mateus 11.28). "Eis que estou à porta, e bato; Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3.20). Quem está enlaçado ao Diabo deve saber que o Senhor Jesus veio "para apregoar liberdade aos cativos, dar vista aos cegos, pôr em liberdade os oprimidos" (Lucas 4.18). Porque "em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).
Fonte: http://www.vivos.com.br/145.htm

sexta-feira, 2 de abril de 2010

O VALOR DA CRUZ

Por: Linaldo Lima

Gálatas 6.14

CRUZ – antigo instrumento de suplício, constituído por dois madeiros, um atravessado no outro, em que se amarravam ou pregavam os condenados á morte. Só iam para a cruz, portanto, aqueles que passavam pela pena de morte.

A Cruz foi construída para punir os pecadores dignos de morte (Dt 21. 22). Por ser um tipo de morte das mais cruéis, por matar lentamente cada pessoa que nela subisse, era temida por todos os malfeitores.
Todas as pessoas que fossem condenadas à morte, por julgamento, enfrentariam a cruz. Ela representava o fim de todos os condenados.

Após o pecado de Adão, todos ficamos condenados à morte eterna, "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus"(Rm 3.23), e o “salário do pecado é a morte” (Rm 6: 23a). Sendo assim, de acordo com o princípio da pena de morte, se fôssemos julgados na época de Jesus, todos iríamos para a cruz. Daí se dizer que nós é que deveríamos morrer na cruz, e não Jesus, pois Ele e somente Ele é santo.

A justiça de Deus vindica(exige em nome da lei) a nossa morte e nossa punição. Sendo assim, o Senhor Deus se viu num dilema. Ele desejaria salvar o homem pecador por causa do Seu amor. Mas obrigatoriamente precisaria condená-lo por causa da Sua justiça. Como resolver tal impasse? Só existia uma alternativa para o Senhor Deus: providenciar um substituto que fosse santo, para morrer no lugar dos culpados.

Somente um justo poderia substituir a humanidade perdida, e salvar os que haveriam de ser salvos, oferecendo-se em sacrifício vivo na cruz, em favor dos perdidos; todavia, Deus não viu entre nós um justo sequer, nenhum em toda a humanidade que pudesse nos substituir; que pudesse pagar com a própria vida pelos nossos pecados. Todos ficamos afastados de sua gloriosa presença "...não há ninguém que faça o bem. Deus olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus. Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um (SL 53.1-3).

Todos ficamos condenados à pena de morte eterna. Quem nos salvaria? Quem nos substituiria nessa pana? Quem aceitaria o desafio de passar pelo suplício da cruz. Quem aceitasse o desafio, deveria ser alguém santo, puro, sem mácula, sem mancha, sem pecado. Bem, já ficou provado que não existe esse alguém aqui na terra.

Só então foi que o Pai idealizou enviar o próprio Filho a fim de que pudesse se encarnar, virar um ser humano (Jesus não era um ser humano antes de se encarnar. Ele era eternamente Deus com o Pai e com o Espírito Santo) e morrer no lugar dos perdidos.

Caso o Filho aceitasse, ele deveria estar ciente de que passaria pelo suplício da cruz, pois era o instrumento de condenação da época.

E aceitou. Jesus foi enviando à terra para trazer a salvação a todos os que nele cresse, e recebesse o perdão dos pecados e o presente da vida eterna, e assim teria a sua história mudada.
A Cruz foi o vale da decisão. A partir da cruz tudo tomou um novo rumo.
A salvação para os perdidos só teria uma condição: Crer no Filho. Crer que o Filho de Deus morreu numa cruz, e ressuscitou no terceiro dia.

O FIM DA ESCRAVIDÃO DO PECADO

Quando Jesus morreu na cruz, o Sinédrio (O mais alto tribunal religioso dos judeus) festejou, talvez dizendo: “Conseguimos! Vencemos!" Viva o Sinédrio!”.
Muitos discípulos voltaram às suas cidades, tristes e decepcionados porque o Mestre deles havia morrido. Acabaram-se as suas esperanças naquilo que Jesus lhes havia falado. O momento de aparente derrota falou mais alto.
Mas o que para as autoridades significava o fim de mais um revolucionário, na verdade, significava o FIM DA ESCRAVIDÃO DO PECADO.
Foi lá na cruz que Jesus levou consigo toda a nossa condenação e, experimentou, ali mesmo naquela cruz, o cálice da ira de Deus, em nosso lugar. Ele se fez maldito por nós; o justo morreu pelo injusto (GL 3.13)
Lá na cruz foi cravada toda a maldição e condenação do pecado dos que crêem nEle. Tudo estava consumado, como disse o Senhor Jesus. Tudo que precisava ser feito para a nossa salvação, foi feito na cruz (Jo 19.30). A única coisa que nos resta agora é a fé nEle, em Jesus, o Filho de Deus. Repito, a fé é só em JESUS, e somente em JESUS.
O primeiro valor da Cruz para nós, cristãos, é que ela representa o FIM DA CONDENAÇÃO ETERNA. Há um novo caminho, uma nova esperança de salvação. A morte de Cristo na cruz significou a REDENÇÃO (perdão) DOS NOSSOS PECADOS.

O INÍCIO DE UMA NOVA VIDA.

Em meio à festa do sinédrio, pela morte de Jesus, surgem os soldados romanos aflitos, angustiados e perplexos diante dos sacerdotes dizendo-lhes, em outras palavras: “temos uma péssima notícia a lhes dar. Nunca vimos isso em toda a nossa vida. Estamos perplexos! Um anjo desceu do céu, removeu a pedra do sepulcro e... Ele ressuscitou!”. Mais do que depressa, os anciãos começaram a elaborar um plano maligno. “Deram-lhes muito dinheiro” recomendando que dissessem que os discípulos haviam roubado o corpo Jesus a fim de negar a ressurreição (adaptado de Mt 28.11-15).

Dois discípulos tomaram seu caminho de volta para a aldeia de Emaús, onde moravam. Logo quando iam conversando, fazendo perguntas um ao outro, uma terceira pessoa se aproximou deles e ia com eles conversando no caminho. Ao chegar em Emaús, logo o viajante que ia com eles adiantou-se, dando a entender que ia mais longe. Os discípulos rogaram que o viajante passasse a noite com eles, e Ele aceitou.
Como era costume em Israel, na hora da refeição, o hóspede, geralmente fazia a oração de agradecimento, partia o pão e servia os demais da mesa. Nessa hora, quando o viajante pegou no pão, os discípulos olharam entre si, como quem diz: “esse jeito de pegar no pão, eu conheço”; quando aquele homem começou a orar, os discípulos, pensaram: “eu só conheço um que ora dessa maneira”; quando o viajante partiu o pão e lhes deu, logo os discípulos abriram seus olhos, agora sem dúvida alguma, dizendo: “é Ele... está vivo... Ele vive”. Naquele momento o viajante sumiu. Então, disseram um para o outro: “não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?”.
Logo entenderam que era Jesus que tinha ressuscitado e, voltaram para Jerusalém e testificaram aos demais discípulos o que lhes acontecera no caminho de Emaús (Lc 24: 13 – 35).

O segundo valor da cruz para o cristianismo é que, ela representa o INÍCIO... de uma nova vida com Cristo. Uma vez perdoados dos nossos pecados com a Sua morte, fomos JUSTIFICADOS diante de Deus pela sua ressurreição.
Quando olhamos para a cruz, vemos que ela está vazia, o sepulcro está vazio. Jesus Cristo não está mais lá. Ele ressuscitou. Ele venceu a morte e ressurgiu.
A cruz significa um novo começo, uma nova vida. TUDO SE FEZ NOVO.

CONCLUSÃO

Não há maior símbolo que represente o cristianismo com tanta precisão como a Cruz. Até a Cruz, estávamos condenados à morte eterna; NA Cruz, fomos perdoados, redimidos, libertos, sarados e recebemos a vida eterna. Após a cruz Jesus ressuscitou, nos justificou, e Deus nos aceitou e nos recebeu como filhos.
Portanto, para ser salvo, é imperativo que haja arrependimento e fé. Arrependimento dos pecados e fé no

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

VOCÊ TEM PROCURADO RESPOSTAS PARA AS QUESTÕES MAIS COMPLICADAS DA VIDA?

Fonte: http://www.amoremlinks.net/newsite/boasnovas.html
Nos próximos momentos, você pode encontrar perdão, um relacionamento pessoal com Deus, paz, liberdade da culpa, sabedoria e o plano do Pai para a sua vida.

Quais são os passos que você deve seguir para descobrir essas respostas vitais?

PASSO 1: Entenda que o desejo de Deus para você é vida, abundante e eterna.

A Bíblia declara: "Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância." (João 10:10).

Dar a você uma vida abundante exigiu o sacrifício supremo: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. " (João 3:16).

Deus deseja companheirismo e amizade com você!

Que presente maravilhoso o Pai tem dado, contudo, se Deus entregou seu próprio Filho para prover uma vida abundante e eterna, por que mais pessoas não têm o que Ele projetou para recebermos? Essa é uma questão respondida sobriamente por este trabalho.

PASSO 2: Perceba que você está separado de Deus.

Há um abismo entre Deus e a raça humana. Ele preparou um meio para recebermos uma vida abundante e eterna, mas as pessoas, de todas as épocas, têm feito escolhas egoístas de desobedecer ao Deus Todo Poderoso. Essas escolhas continuam provocando uma separação do Pai.

A Palavra de Deus nos mostra que o resultado do pecado é a morte. Ele diz em Sua Palavra: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14:12).

E Deus também diz, "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o Seu rosto de vós, para que não vos ouça.” (Isaías 59:2).

O apóstolo Paulo declara em Romanos 3:23, "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”.

E em Romanos 6:23 nós lemos "Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”.

Todo homem foi criado com a capacidade e a necessidade de conhecer Deus e relacionar-se com Ele.

Agostinho, um ministro que viveu durante os séculos XIV e XV, chamou esse desejo em cada um de nós de “o vazio com o formato de Deus”.

Todo dia nós ouvimos de pessoas que são ricas, famosas ou super atletas — pessoas que parecem ter o melhor que a vida oferece — mas ainda tentam encher esse vazio de suas vidas com “coisas.” Eles até tentam com boas obras, moralidade e religião, mas permanecem vazios, pois só Deus, pelo Seu Filho, pode preencher essa necessidade interior.

PASSO 3: Aceite o fato de que Deus preparou apenas uma solução para o pecado e para a separação Dele.

Jesus Cristo, Seu Filho, é o único caminho para Deus. Somente Ele pode nos reconciliar com o Deus Pai.

O ser humano pode procurar outras soluções e adorar outros deuses, mas Jesus Cristo, sozinho, morreu na Cruz por nossos pecados e subiu em triunfo sobre a sepultura e a morte eterna. Ele pagou o preço pelo seu pecado e preencheu o abismo entre Deus e a humanidade.

A Bíblia declara: "Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8).

É-nos dito, também: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus” (1 Pedro 3:18).

Há apenas um caminho disponível: “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.” (1 Timóteo 2:5).

Em João 14:6 lemos: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.”

O Deus Todo Poderoso preparou o único caminho. Jesus Cristo pagou o preço por nosso pecado e rebelião contra Deus morrendo na cruz, derramando Seu sangue e levantando da morte para justificar e reconciliar você de volta com Deus, o Pai.

PASSO 4: Renda-se a Jesus Cristo como Salvador e Senhor.

Você pode ser levado de volta a Deus e ter seu relacionamento com Ele restaurado ao confiar em Cristo unicamente para salvar sua vida da destruição. Que incrível mudança: O Seu pior pelo Melhor de Deus!

Esse passo ocorre pedindo a Jesus Cristo que leve o seu pecado e venha para seu coração como Senhor e Salvador.

O Trabalho de Deus é bem claro: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Apocalipse 3:20).

E a Bíblia nos conta, "A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." (Romanos 10:9)

Há alguma boa razão para você não se entregar a Jesus Cristo, em seu coração, bem agora?

Você está disposto a deixar seus fardos e pecados?

Você está disposto a mudar de direção e se arrepender de seus pecados?

Você está disposto a se render a Jesus Cristo, agora, como seu Senhor e Salvador?

PASSO 5: Ore para receber Jesus Cristo em sua vida.

Neste momento, você pode fazer a oração mais importante de sua vida, simplesmente dizendo:

Querido Senhor Jesus, Eu creio que o Senhor é o Filho de Deus. Eu creio que o Senhor veio à Terra 2.000 anos atrás. Eu creio que o Senhor morreu por mim na cruz e derramou seu sangue para minha salvação. Eu creio que o Senhor ressuscitou dos mortos e ascendeu às alturas. Eu creio que o Senhor vai retornar à Terra. Querido Jesus, eu sou um pecador. Perdoe meus pecados. Limpe-me agora com Seu sangue precioso. Venha ao meu coração. Salve a minha alma agora mesmo. Eu te entrego minha vida. Eu O recebo agora como meu Salvador, meu Senhor e meu Deus. Eu sou Seu para sempre e vou servi-Lo e segui-Lo por todos os meus dias. A partir de agora, eu pertenço ao Senhor somente. Eu já não mais pertenço a este mundo, nem ao inimigo da minha alma. Eu pertenço ao Senhor e eu tomo posse agora do meu novo nascimento. Amém!

Fazendo essa oração, confessando seus pecados e se entregando a Jesus Cristo em seu coração, Deus dá a você o direito de se tornar Seu filho. A Bíblia lhe dá essa segurança: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”. (João 1:12).

(Se você acabou de receber Jesus Cristo na sua vida, nós queremos nos alegrar com você.) Clique aqui para nos mandar o seu testemunho de salvação.

Como a Palavra de Deus é Sua carta de amor e o mapa que mostra a vida de sucesso para o crente, você deve separar um tempo todos os dias para ler a Palavra de Deus. Fique à vontade, enquanto você lê cada versículo, para pedir à Deus que te ajude a entender a riqueza da sabedoria de Deus contida Em sua Palavra. Ao dedicar 15 minutos ou mais à Ele todos os dias, você poderá ler a Bíblia inteira em um ano. Eu recomendo que você comece pelo Evangelho de João (o quarto livro do Novo Testamento) que o ajudará a entender mais sobre a nova vida em Cristo.
Fonte: http://www.amoremlinks.net/newsite/boasnovas.html

sábado, 2 de janeiro de 2010

UM ANO NOVO FELIZ

1 - Entrar no Reino (Mt 11.28)
1 - Como é o Reino de Deus?
R.:O Reino de Deus é invisível. “Interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, Jesus lhes respondeu: Não vem o reino de Deus com visível aparência.”(Lc 17.20,).
2 - onde está o Reino de Deus?
R.: o reino de Deus está dentro de nós
(Lc 17.21) “Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Lá está! Porque o reino de Deus está dentro de vós”
3 - Qual a extensão do Reino de Deus?
R.: A extensão do Reino de Deus é eterna.
“Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder, para que aos filhos dos homens se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da majestade do teu reino. O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações” (SL 145.11-13)
4 - Qual a dimensão do Reino de Deus?
R.: A dimensão do Reino de Deus é espiritual
“Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo”(Rm 14.17)
5 - O que devemos dizer a respeito do Reino de Deus?
R.: A respeito do Reino de Deus devemos dizer sempre: "Venha o teu reino" (Mt 6.10)
2 - Planejamento (Sal 51)
1 - Davi refletiu o passado
2 - Davi vivia o presente
3 - Davi planeja o futuro
ELE PLANEJA GANHAR VIDAS
13Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão.
ELE PLANEJA VIVER UMA VIDA DE ALTOS LOUVORES PARA DEUS
14Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça.
15Abre, Senhor, os meus lábios, e a minha boca entoará o teu louvor.
ELE PLANEJA TER UM CORAÇÃO QUEBRANTADO E CONTRITO
17Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.
ELE PLANEJA RESTAURAR OS MUROS DA SUA CIDADE
18 Abençoa a Sião, segundo a tua boa vontade; edifica os muros de Jerusalém.
3 - Levar a Arca (1 Cr 15)

1 - ouvir a voz de Deus(Êx 25.22)"Ali, virei a ti e, de cima do propiciatório, do meio dos dois querubins que estão sobre a arca do Testemunho, falarei contigo acerca de tudo o que eu te ordenar para os filhos de Israel."
2 - entronizar Jesus no coração "preparou (Davi) um lugar para a arca de Deus e lhe armou uma tenda."(1Cr 15.1 b)
3 - Ler a Palavra para outras pessoas(v2)"Então, disse Davi: Ninguém pode levar a arca de Deus, senão os levitas; porque o Senhor os elegeu, para levarem a arca de Deus e o servirem para sempre."

UM ANO NOVO FELIZ

Um ano novo feliz, será feliz, não porque os nossos irmãos e amigos nos desejam: "Tenha um 2010 feliz", ou "feliz ano novo", mas porque o Senhor Deus há de nos proporcionar esta bênção mediante as nossas atitudes. É importante que olhemos para a Palavra e percebamos como se comportaram os servos do Senhor quando desejavam um ano novo feliz.
Por exemplo, vejamos o comportamento de Davi no Salmo 51. Não se sabe a data precisa em que o salmo foi escrito, mas suponhamos que tenha sido no finalzinho do ano ou no início do outro. Pouco importo a data, o que importa é a mensagem.
Depois que Davi recebeu a visita do profeta trazendo o recado de Deus ao seu coração, ele parou e refletiu. Percebeu que naquele ano havia feito muitas coisa erradas. Tinha cometido muitos pecados diante do Senhor Deus. Tinha cometido muitos prejuízos a outras pessoas. O que fazer agora que ele queria um ano novo feliz? Como ter um ano novo feliz uma vez que ele não foi bênção durante aquele ano que se findou? Ele que tinha cometido tantos erros, tantos pecados, teria ainda o fingimento de pedir a Deus que o abençoasse naquele ano novo?
Bem! Davi tinha 3 alternativas: 1)ele permaneceria nos seus pecados,
2) abandonaria os pecados mas alimentaria uma dor para sempre e viveria remoendo o passado; ou 3)confessaria os pecados, sentiria o perdão do seu Deus, e começaria a planejar uma nova vida para o futuro.
Pelo salmo sabemos que ele escolheu a 3ª alternativa.
Ÿ RECONHECEU OS PECADOS. (v3)
Ÿ PEDIU MISERICÓRDIA (v1)
Ÿ PEDIU PERDÃO (vv2,4,5)
Davi não só se sente perdoado mas (o salmo 32 prova isso) começa a planejar o futuro. Ou seja, define, no que depender dele, como será esse ano novo.
Davi começa planejando restaurar os muros de Jerusalém. E que tal restaurar os muros de sua casa também? E que tal restaurar os relacionamentos quebrados? E reparar os erros cometidos? E restituir àqueles a quem ele prejudicou? Danificou, roubou, oprimiu, maltratou, ofendeu, machucou? Afinal Davi tinha naquele ano, dentre outras coisas, cometido adultério e um covarde assassinato.
Ÿ ELE PLANEJA TER UM CORAÇÃO QUEBRANTADO E CONTRITO (v17)
Ÿ PLANEJA VIVER UMA VIDA DE ALTOS LOUVORES PARA DEUS (v14,15)
Ÿ E PLANEJA GANHAR VIDAS (v13)
Penso que essa é uma boa maneira de começarmos o ano: corrigindo o passado e planejando boas coisa para o futuro. Não podemos viver o passado, ficar remoendo coisas erradas que fizemos, caso contrário nunca poderemos avançar. É necessário o arrependimento e sentir-se perdoado. O Senhor Deus nos perdoa quando nos arrependemos (conf. 1 João 1.9), mas muitas vezes não conseguimos perdoar a nós mesmos.
Davi tinha tudo para viver um profundo remorso para o resto dos seus dias. Mas ele se sentiu perdoado, planejado o que iria fazer no ano seguinte, e vivendo de forma intensa o presente, adorando o seu Deus.
Ÿ ELE DESEJAVA SER PURIFICADO(vv7,9)
Ÿ DESEJAVA A VERDADE (v6)
Ÿ DESEJAVA A ALEGRIA OUTRA VEZ(vv8,12)
Ÿ DESEJAVA UMA CORAÇÃO PURO(v10)
Ÿ DESEJAVA O ESPÍRITO SANTO(v11)