quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O REINO QUE DÁ PRESENTES

Num passado bem remoto, muitos séculos antes de Cristo, houve um rei que teve um sonho e que lhe perturbou o espírito. Angustiado, convocou todos os sábios do império para dizer e interpretar o sonho, sob pena de morte. Esse rei chamava-se Nabucodonosor. De todos os sábios na época, apenas um (Daniel) conseguiu dizer e interpretar o sonho. Daniel recebeu a revelação daquele sonho, diretamente de Deus, que é o Rei por excelência, e, não só livrou a cabeça dos outros sábios, mas também profetizou a vinda do Reino de Deus. Ele disse: “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre”(Dn 2.44). O reino de nabucodonosor era o reino do imperialismo, da perversidade da tirania(Dn2.13) do egoísmo, da violência (Dn2.24) da conveniência e do interesse. As leis neste reino eram injustas e opressoras. Não havia equidade. A opressão reinava absoluto. E assim era a tendência mundial. Com raras exceções, os governantes eram tiranos, causando temor em todos os súditos dos seus reinos. Vejamos o que diz o texto: "Respondeu o rei e disse aos caldeus: Uma coisa é certa: se não me fizerdes saber o sonho e a sua interpretação, sereis despedaçados, e as vossas casas serão feitas monturo"(Dn 2.5). Porém Daniel profetiza o Reino da justiça, da paz, do amor da misericórdia, do perdão - o Reino de Deus. “Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Dn 2.44). O Reino de Deus é o Reino que dá presentes. Os outros reinos tiram, oprimem, maltratam, mas o Reino de Deus dá presentes. O Reino de Deus proporciona cura, alimento, liberdade, alívio e paz para os seus súditos. Enquanto nos outros reinos os súditos vivem aflitos e com medo, neste reino os súditos vivem em segurança e paz absolutas. O Senhor disse: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize"(Jo 14.27). Este é o Reino por excelência. Ninguém jamais viu algo tão perfeito. Não há falhas neste Reino. Não há opressão, nem desamor, nem conveniência, nem traições. No reino de César Augusto, imperador de Roma, e nos demais que se seguiram, o que havia era traições, tirania, violência e morte. Um deles mandou matar todos os senadores; Nero mandou matar a própria mãe Agripina e tocou fogo em Roma, acusando os cristãos de tê-lo feito. Constantino I mandou matar o próprio filho Crespo. A maioria deles era corrupta e assassina. Mas não é assim com o Rei do Reino por excelência. Enquanto os outros reinos tiram, humilham, maltratam, oprimem, o Reino de Deus dá, socorre, restaura, liberta, abençoa, perdoa, transforma, enfim, oferece a todos que crêem no Filho de Deus, a vida eterna.