sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Oração

O Apóstolo Paulo orou pelos colossenses, uma igreja que ele não fundara e nem ao menos conhecia, apenas ouvira falar sobre ela. Quem lhe falou sobre aqueles irmãos foi Epafras um colaborador. Falou sobre o amor, fé e esperança daqueles crentes (Cl 1.4). Também falou sobre outro evangelho que estava surgindo no meio deles, através de falsos mestres. Então Paulo se afeiçoa a eles e os adota como se fossem seus próprios filhos e os ama, mesmo sem conhecê-los. Escreve para eles e ora por suas vidas. Paulo dava graças a Deus e intercedia por eles dizendo: “Não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual.” Paulo se coloca como pai deles da mesma forma como fez Débora com o seu povo (Jz 5.7). A oração de Paulo pelos colossenses consistia em gratidão (CL 1.3), e petição, especialmente para que eles conhecessem a vontade de Deus, para poder agradar-lhe e serem cheios de boas obras. Gostaria de concluir essa meditação sugerindo que orassem por nós e nós por vocês mesmo sem nos conhecermos. Edmilson Rios

domingo, 24 de janeiro de 2016

OS FALSOS PROFETAS

TEXTO 1Jo 4.1-6 1) O FALSO PREGADOR OU FALSO PROFETA NÃO CRÊ NA DIVINDADE DE JESUS. O texto nos informa: “E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.”(v3) Na época do Apóstolo João já existiam muitos falsos pregadores, e mesmo assim se arvoravam ser enviados de Cristo. Mas como eles queriam representar Aquele em Quem não criam? A Bíblia diz que esse tipo de gente não procede de Deus. Há muitos assim nos dias do hoje. Muitos falando sobre Jesus, mas exaltando a Maria. Muitos falando sobre Jesus, mas negando a Sua divindade e negando o Espírito Santo, etc. O nosso Senhor chama essa gente de anticristo, isto é, contrário a Cristo. 2) O FALSO PREGADOR PROCEDE DO MUNDO. Vejamos o que diz o verso 5: “Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.” O falso profeta não pode proceder de Deus, mas do mundo. Não é de se admirar que muitos pregadores hodiernos sejam tão populares. Eles pregam exatamente o que o mundo quer ouvir, pois foi o mundo que os colocou lá no poder. E o texto nos informa que eles pregam da parte do mundo e o mundo os ouve. Entretanto, o verdadeiro pregador é odiado pelo mundo. O Senhor Jesus ensinando a Seus discípulos disse: “Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia.” (Jo 15.19). Uma coisa leva a outra, o falso pregador fala da parte do mundo e o mundo o ama, enquanto o verdadeiro pregador é odiado pelo mundo. E por proceder do mundo, o falso pregador só prega bonança, paz e prosperidade, mas não foi o que pregou o nosso Senhor. Pelo contrário, Ele afirmou que no mundo passaremos por aflições: “Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo.” (Jo 16.33) Evidentemente que a paz a que nosso Senhor se refere é a paz com Deus. Em Romanos 5.1 nós lemos: "Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo." No terremoto que ouve no Haiti em janeiro 2010 mais de 200 mil pessoas morreram. Alguns dias depois cristãos evangélicos daqui do Brasil foram ajudar os crentes sobreviventes daquele país. Aqueles irmãos de lá não reivindicavam de Deus para que lhes desse de volta o que eles haviam perdido, ao contrário, eles louvavam alegremente ao Senhor. 3) O FALSO PREGADOR DIZ QUE PODEMOS ALCANÇAR A PERFEIÇÃO AQUI NESSA VIDA. Vejamos oque diz 1J 1.8,10: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós." Só o Senhor alcançou a perfeição, mas, mesmo assim, foi tentado, mas não pecou. Em Heb 4.15 nós lemos: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”; Heb 2.18 “Pois, naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.” 4) O FALSO PREGADOR ENGANA O PRÓPRIO REBANHO COM FALSOS DISCURSOS. Em Mateus 24.24 nós lemos: “porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.” Jin Jones, norte americano, foi um desses falsos pregadores. Ele induziu 918 seguidores ao suicídio no ano de 1978. Eles enganam com discursos e com sinais. 5) O FALSO PREGADOR MERCADEJA A PALAVRA DE DEUS. Em 2Co 2.17 lemos: “Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus.” 6) O FALSO PREGADOR INVENTA MUITOS ARTIFÍCIOS PARA APRESENTAR UM SHOW EM CADA CULTO – João 4.24 “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.” Nesses últimos tempos temos acompanhado pelos meios de comunicação como a TV e a internet a enxurrada de shows gospel, verdadeiras apresentações, não para Deus, mas para os homens. 7) O FALSO PREGADOR É GANANCIOSO – “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na revolta de Corá.”(Judas 11) Há muitos pregadores que venderam a alma ao diabo. E para esses os fins justificam os meios. Em outros palavras, não importa o que eu fale ou faça, desde que eu alcance o meu objetivo. Ovelha come capim verde. Mas um pregador famoso dos nossos dias disse que dava fezes ao seu povo. Para pregadores como ele eu recomendo a leitura do livro de Judas.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Amando a Deus por Aquilo que Ele é

Por: John Piper Uma das mais admiráveis verdades que descobri foi esta: Deus é mais glorificado em mim quando sou mais satisfeito nEle. Este é o lema que direciona meu ministério como pastor. Afeta tudo o que eu faço. Se eu como, bebo, prego, aconselho ou faço — em tudo isso, o meu alvo é glorificar a Deus pela maneira como o faço (1 Co 10.31). Isto significa que meu alvo é fazer tudo de modo que revele como a glória de Deus tem satisfeito os anelos de meu coração. Se a minha pregação denunciasse que Deus não tem satisfeito minhas necessidades, ela seria fraudulenta. Se Cristo não fosse a satisfação de meu coração, será que as pessoas creriam, quando eu proclamasse a mensagem dEle: “Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede” (Jo 6.35)? A glória do pão consiste em que ele satisfaz. A glória da água viva está no fato de que ela sacia a sede. Não honramos a água refrescante, auto-renovadora e pura que desce da fonte na montanha, quando lhe damos nossa contribuição por trazermos baldes de água de poços do vale. Honramos a fonte por sentirmos sede, ajoelharmo-nos e bebermos com gozo. Em seguida, dizemos: “Ahhhh!” (isto é adoração!) e prosseguimos nossa jornada com a força proveniente da fonte (isto é serviço). A fonte da montanha é mais glorificada quando mais nos satisfazemos com a sua água. Tragicamente, muitos de nós fomos ensinados que o dever, e não o deleite, é a maneira de glorificarmos a Deus. Não aprendemos que o deleite em Deus é nosso dever! Satisfazer-se em Deus não é um acréscimo opcional ao verdadeiro dever cristão. É a exigência mais elementar de todas. “Agrada-te do Senhor” (Sl 37.4). Não é uma sugestão, é uma ordem, assim como o são: “Servi ao Senhor com alegria” (Sl 100.2) e: “Alegrai-vos sempre no Senhor” (Fp 4.4). A responsabilidade de um pastor é mostrar com clareza aos outros que o amor de Deus “é melhor do que a vida” (Sl 63.3). Se o amor de Deus é melhor do que a vida, é também melhor do que tudo o que a vida neste mundo oferece. Isto significa que a satisfação não está nos dons, e sim na glória de Deus — a glória do amor, do poder, da sabedoria, da santidade, da justiça, da bondade e da verdade de Deus. Esta é a razão por que o salmista clamou: “Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra. Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre” (Sl 73.25-26). Nada na terra, nenhum dos dons de Deus, na criação — podia satisfazer o coração de Asafe. Somente Deus podia. Davi queria expressar isso quando disse ao Senhor: “Tu és o meu Senhor; outro bem não possuo, senão a ti somente” (Sl 16.2). Davi e Asafe nos ensinam, por seu anelo centralizado em Deus, que os dons de Deus — como saúde, riqueza e prosperidade — não satisfazem. Somente Deus satisfaz. Seria presunção não agradecer a Deus pelos seus dons (“Não te esqueças de nem um só de seus benefícios” — Sl 103.2), mas seria uma atitude idólatra chamar de amor a Deus a alegria que obtemos de tais dons. Quando Davi disse ao Senhor: “Na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.11), ele estava afirmando que estar próximo de Deus é a única experiência todo-satisfatória do universo. Não era pelos dons de Deus que Davi anelava como um amante profundamente apaixonado. “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo” (Sl 42.1-2). Davi queria experimentar uma revelação da glória e do poder de Deus: “Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória” (Sl 63.1-2). Somente Deus satisfará um coração como o de Davi, que era um homem segundo o coração de Deus. Fomos criados para sermos assim. Isto é a essência do que significa amar a Deus — satisfazer-se nEle. NEle! Amar a Deus pode incluir obedecer a todos os seus mandamentos, pode incluir crer em toda a sua Palavra e agradecer-Lhe por todos os seus dons. Mas a essência de amar a Deus é desfrutar de tudo o que Ele é. Este desfrutar de Deus glorifica mais plenamente a dignidade dEle, em especial quando tudo ao redor de nossa alma está desmoronando. Todos sabemos disso por intuito, bem como por meio das Escrituras. Sentimo-nos mais honrados pelo amor daqueles que nos servem por obrigação ou pelo deleite da comunhão? Minha esposa é mais honrada quando eu lhe digo: “Gastar tempo com você me torna feliz”. Minha felicidade é o eco da excelência dela. O mesmo é verdade em relação a Deus. Ele é mais glorificado quando nos satisfazemos mais nEle. Nenhum de nós tem chegado à completa satisfação em Deus. Frequentemente, sinto-me triste com o murmurar de meu coração sobre a perda de confortos mundanos, mas tenho provado que o Senhor é bom. Pela graça de Deus, conheço agora a fonte de gozo eterno; por isso, gosto muito de passar os dias atraindo as pessoas a este gozo, até que possam dizer comigo: “Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo” (Sl 27.4). Extraído do livro: Uma Vida Voltada para Deus, de John Piper.

sábado, 22 de agosto de 2015

DOUTRINA DA IGREJA PRESBITERIANA DE TUCANO

A Teologia Reformada é a doutrina da Igreja Presbiteriana Pergunta: "O que é Teologia Reformada?” Resposta: De uma forma geral, Teologia Reformada inclui qualquer sistema que tem suas raízes na Reforma Protestante do século 16. Os Reformadores, evidentemente, basearam sua doutrina nas Escrituras, como indicado no credo de “sola scriptura”, então teologia Reformada não é um “novo” sistema de crença, mas um que procura dar continuação à doutrina apostólica, isto é a Igreja Primitiva. A Teologia Reformada defende a autoridade unicamente das Escrituras: • A soberania de Deus • A salvação pela graça através da fé em Cristo • A necessidade de evangelismo. • Às vezes é chamada de Teologia do Pacto por causa da ênfase dada à aliança que Deus fez com Adão e a nova aliança que veio através de Jesus Cristo (Lc 22.20). • AUTORIDADE DAS ESCRITURAS – A Teologia Reformada ensina que a Bíblia é a inspirada e confiável Palavra de Deus, suficiente para todos os assuntos de fé e prática. • SOBERANIA DE DEUS – A Teologia Reformada ensina que Deus reina com controle absoluto sobre toda a criação. Ele predeterminou todos os eventos e, portanto, nunca se frustra com as circunstâncias. Isso não limita a vontade da criatura, nem faz de Deus o autor do pecado. • SALVAÇÃO PELA GRAÇA – Teologia reformada ensina que Deus em Sua graça e misericórdia escolheu redimir um povo para Si mesmo, livrando-os do pecado e morte. A doutrina de salvação reformada é também conhecida como os cinco pontos do Calvinisno (ou pelo acróstico TULIP, referente às iniciais dos pontos em inglês): T- Depravação Total do Homem – O homem é completamente fraco em seu estado de pecado, está sob a ira de Deus e de forma alguma pode agradar a Deus. Depravação total também significa que o homem não vai naturalmente procurar conhecer a Deus, até que Deus graciosamente o encoraje a assim agir. (Gn 6.5; Jr 179; Rm 3.10-18). U – Eleição incondicional – Deus, da eternidade passada, escolheu salvar uma grande multidão de pecadores, a qual nenhum homem pode numerar (Rm 8.29-30; 9.11; Ef 1.4-6.11-12). L- Expiação limitada – Também chamada de “redenção particular”. Cristo tomou sobre Si o julgamento do pecado dos eleitos e, portanto, pagou por suas vidas com a Sua morte. Em outras palavras, Ele não só tornou salvação “possível”, Ele na verdade a obteve por aqueles que Ele tinha escolhido (Mat 1.21; Jo 10.11; 17.9; At 20.28; Rm 8.32; Ef 5.25). I - Graça irresistível – Em seu estado depois da Queda ao pecado, o homem resiste ao amor de Deus, mas a graça de Deus trabalhando em seu coração faz com que tal homem deseje o que ele tinha previamente resistido. Quer dizer, a graça de Deus não vai falhar em realizar o seu trabalho de salvação na vida dos eleitos (Jo 6.37,44; 10.16). P – Perseverança dos santos – Deus protege Seus santos de se desviar totalmente; por isso salvação é eterna (Jo 10.27-29; Rm 8.29-30; Ef 1.3-14). A necessidade de evangelismo. Teologia reformada ensina que Cristãos estão nesse mundo para fazer a diferença, espiritualmente através de evangelismo e socialmente através de uma vida santa e de humanitarismo. • Outras características da teologia Reformada geralmente incluem a observância de dois sacramentos (batismo e comunhão, isto é Santa Ceia), uma opinião de que certos dons espirituais cessaram (esses dons não foram mais passados à igreja), e uma opinião não dispensacionalista das Escrituras. As igrejas reformadas dão grande valor ao ensino de João Calvino, John Knox, Úlrico Zuínglio e Martinho Lutero. A Confissão de Fé de Westminster, o Catecismo Maior e o Breve Catecismo, incorporam a teologia da tradição Reformada. Igrejas modernas na tradição reformada incluem a Presbiteriana, Congregacionalista e algumas Batistas.

sábado, 31 de janeiro de 2015

sábado, 24 de janeiro de 2015

OS VERDADEIROS CRENTES

Texto: 1João 4.1-6 Int. estamos vivendo tempos difíceis (2Tm 3.1), já dizia o apóstolo Paulo. Muitos pregadores não pregam por amor, mas por dinheiro. Muitos deles fizeram do púlpito um instrumento de ganhar dinheiro e da sua vocação uma profissão, trazendo muitos estorvos para o Evangelho do Senhor. Esses pregadores não defendem a fé, eles defendem os seus interesses, a semelhança dos comerciantes que defendem as suas empresas. Nada contra os comerciantes, mas a igreja de Cristo não é empresa. Os falsos pregadores pregam para agradar o ouvinte. Vejamos o que o texto em pauta nos ensina a esse respeito. 1) O VERDADEIRO CRENTE NÃO CRÊ EM QUALQUER PROFETA; ele prova, faz testes para verificar se o que está dizendo é a verdade da Palavra. No primeiro versículo nós lemos: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora.” (1Jo 4.1; ver também Mt 7.15ss) Na época em que essas palavras foram escritas pelo apóstolo João muitos falsos profetas andavam zanzando pregando um falso evangelho. Afirmavam que Cristo não veio em carne (1Jo 4.2; 2Jo 1.7), ou seja, que Jesus não era um ser humano, mas um espírito. Então eles negavam a humanidade de nosso Senhor. Foi por esse e outros motivos que João escreveu as suas epístolas, a fim de desmascarar esses pretensiosos pregadores. Então João diz aos seus leitores: “Não deem crédito a esse tipo de gente. Eles são falsos profetas ou falsos pregadores”. 2)O texto ainda nos ensina que O VERDADEIRO CRENTE VENCE OS FALSOS PROFETAS, porque tem o Espírito Santo. No verso 4 nós lemos: “Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.” Quem é de Deus senão o verdadeiro crente, e isso porque tem o Espírito Santo? Portanto os filhinhos de Deus vencem os falsos profetas, porque Cristo é maior do que satanás, e porque a Palavra é o padrão do seu julgamento. 3) O VERDADEIRO CRENTE OUVE O VERDADEIRO PREGADOR. No versículo 6 lemos: “Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.” O profeta verdadeiro é de Deus. Então precisamos de discernimento espiritual para identificá-lo. E como fazer isso? Pelos frutos e pela doutrina. O falso profeta é conhecido pelo fruto, conf. Mt 7.16: "Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?" Da mesma forma o verdadeiro profeta. O próprio apóstolo afirma: “Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas.”( 2Jo 1.10) 4)O VERDADEIRO CRENTE BATALHA DILIGENTEMENTE PELA FÉ EVANGÉLICA - Em Judas 3 nós lemos: “Amados, quando empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Henrique VIII(1491-1547) recebeu o título erroneamente de defensor da fé. Ele escreveu um livro sobre os sete sacramentos e o papa lhe outorgou esse título. O verdadeiro crente recebe a palavra com avidez e examina as escrituras para ver se a pregação é verdadeira, como faziam o bereanos – At 17.11 “Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim.” CONCLUSÃO – O VERDADEIRO CRENTE DÁ OUVIDOS AO VERDADEIRO PASTOR – João 10.27As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar. 30Eu e o Pai somos um.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Estudo no Evangelho de João – Cap 1.1-12

Igreja Presbiteriana Reformada Uma Igreja que ama, estuda e proclama a Palavra de Deus. Tucano, 08 de agosto de 2014 – Edmilson Rios da Silva. 1No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 2Ele estava no princípio com Deus. 1 – Quem é o Verbo? R – O Verbo é o Eterno Filho de Deus, o Senhor Jesus Cristo. 2 – Quando o Verbo veio a existir? R – O Verbo é eterno. Ele não tem princípio nem fim. 1No princípio era o Verbo... 3 – Com quem estava o Verbo no princípio (eternidade passada)? R – O Verbo estava no princípio com Deus Pai e com Deus Espírito Santo. 4 – O texto nos diz que o Verbo era Deus e estava com Deus. Como explicar esse mistério? R – O mistério da Trindade é incompreensível para nós. Aceitamos pela fé. Confissão de Fé de Westminster. Cap II. DE DEUS E DA SANTÍSSIMA TRINDADE. Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro galardoador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado. Ref. Dt 6:4; I Co 8:4,6; I Ts 1:9; Jr 10:10; Jó 11:79;26:14; Jo 6:24; I Tm 1:17; Dt 4:15-16; Lc 24:39; At 14:11,15; Tg 1:17; I Rs 8:27; Sl 92:2;145:3; Gn 17:1; Rm 16:27; Is 6:3; Sl 115:3; Ex 3:14; Ef 1:11; Pv 16:4; Rm 11:36; Ap 4:11; I Jo 4:8; Ex 36:6-7; Hb 11:6; Ne 9:32-33; Sl 5:5-6; Na 1:2-3. 5 – O Verbo participou da Criação do mundo? R – Sim. O Verbo foi o instrumento da Criação. 3Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. 10O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele... A Trindade Santa presente na Criação do mundo - “No princípio, criou Deus os céus e a terra. 2A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”(Gn 1.1,2) Confissão de Fé de Westminster Cap IV.I. No princípio aprouve a Deus o Pai, o Filho e o Espírito Santo, para manifestação da glória de seu eterno poder, sabedoria e bondade, criar ou fazer do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bom, o mundo e tudo o que nele há, visíveis ou invisíveis. Ref. Rm 11:36; Hb 1:2; Jo 1:2-3, Rm 1:20; Sl 104:24; Jr 10: 12; Gn 1; At 17:24; Cl 1: 16; Êx 20: 11. 6 – O que significa “A vida estava nele e a vida era a luz dos homens”(v4)? R – Significa que Jesus (O Verbo) é a Fonte da Vida e essa vida trouxe luz para todas as pessoas, ou seja, a possibilidade de os homens saírem do domínio das trevas e vir para a luz 5A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. 9a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. 7 – Quem foi o homem que Deus escolheu e enviou para dar testemunho da Luz? R – João Batista foi enviado como precursor de Jesus, para dar testemunho de Jesus. 6Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. 7Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. 8Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz ; João 3.28 “Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.” 8 – Para quem, prioritariamente, Jesus veio? R – Cristo veio prioritariamente para os judeus, o Seu povo, mas eles não creram. 10O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dele, mas o mundo não o conheceu. 11Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 9 – Quem pode se tornar filho de Deus? R – Todos que recebem o Messias e creem nEle, passam a ser chamados filhos de Deus. 12Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome;

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Quem é Jesus?


1 - Quem é Jesus?
R - Jesus é o Cristo(Messias, aquele que os judeus esperavam há séculos)
Salvador do mundo
O Filho do Deus vivo, que veio ao mundo para nos salvar
“Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem? E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas. Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”(Mat 16.13-16).
O AMOR DE DEUS
2 - Como Deus demonstrou o Seu amor por nós?
R - Deus demonstrou o Seu amor por nós no ato da criação. Ele nos criou à Sua própria imagem e semelhança; isto é, parecidos com Ele.
“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou(Gn 1.26,27).
3 - Que incumbência o Senhor Deus deu ao homem no ato da criação?
R - Deus ordenou que o homem cuidasse da natureza criada.
“...tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra”(Gn 1.26b)
“Tomou, pois, o SENHOR Deus ao homem e o colocou no jardim do Éden para o cultivar e o guardar”(Gn 2.15)
4 - Qual a maior prova do amor de Deus por nós?
R - A maior prova do amor de Deus por nós se deu quando enviou o Seu próprio Filho, para morrer em nosso lugar.
“Porque Cristo, quando nós ainda éramos fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”(Rm 5.6-8).
5 - Qual o tamanho do amor de Deus por nós?
R - Não se pode medir o tamanho do amor de Deus a não ser vendo o que ele fez: deu o Seu próprio Filho.
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”(Jo 3.16)
6 - Em que circunstância Deus nos amou?
R - Deus nos amou na circunstância mais adversa que se pode imaginar, quando éramos pecadores, quando O ofendemos, quando viramos as costas para Ele, quando O odiávamos(com as nossas atitudes).
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”(Rm 5.8)
VAMOS ESTUDAR AGORA SOBRE O PECADO
7 - O que é pecado?
R - É a desobediência à Lei de Deus
Pecado é a transgressão da Lei
“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (1 Jo 3.4).
8 - O que o pecado causou no coração de Deus?
R - O pecado causou muita tristeza e dor no coração de Deus, a ponte de ter Ele se arrependido de haver criado o homem
“Disse o SENHOR: Farei desaparecer da face da terra o homem que criei, o homem e o animal, os répteis e as aves dos céus; porque me arrependo de os haver feito”(Gn 6.7).
9 - Qual a conseqüência do pecado?
R - A morte
Problemas Espirituais (afastamento de Deus)
Problemas físicos (enfermidades, dores)
Problemas de relacionamento
Problemas financeiros
Fome
Guerra

quinta-feira, 17 de julho de 2014

TEOLOGIA SISTEMÁTICA - LOUIS BERKHOF - ÍNDICE

ÍNDICE Primeira Parte: A DOUTRINA DE DEUS I. A Existência de Deus 11 A. Lugar da Doutrina de Deus na Dogmática. 11 B. Prova Bíblica da Existência de Deus. 12 C. A negação da existência de Deus em suas Várias Formas. 13 D. As Assim Chamadas Provas Racionais da Existência de Deus. 18 II. A cognoscibilidade de Deus 21 A. Deus Incompreensível e, contudo, Cognoscível. 21 B. Negação da Cognoscibilidade de Deus. 22 C. Auto-Revelação, Requisito de todo Conhecimento de Deus 26 III. Relação do Ser e dos Atributos de Deus 33 A. O Ser de Deus. 33 B. A Possibilidade de Conhecer o Ser de Deus 35 C. O Ser de Deus Revelado em Seus Atributos 37 IV. Os nomes de Deus 39 A. Os Nomes de Deus em Geral. 39 B. Os Nomes do Velho Testamento e Seu Significado 40 C. Os Nomes do Novo testamento e Seu Significado. 42 V. Os atributos de Deus em geral 44 A. Avaliação dos Termos Empregados 44 B. Método de Determinação dos Atributos de Deus. 44 C. Sugestões Feitas Quanto às Divisões dos Atributos. 47 VI. Os Atributos Incomunicáveis 50 A. Existência Autônoma de Deus. 50 B. A Imutabilidade de Deus 51 C. A Infinidade de Deus. 52 D. A Unidade de Deus. 54 VII. Os Atributos Comunicáveis 57 A. A Espiritualidade de Deus. 58 B. Atributos Intelectuais. 59 C. Atributos Morais. 63 D. Atributos de Soberania 69 VIII. A Trindade Santa 75 A. A Doutrina da Trindade na História 75 B. Deus como Trindade em Unidade 76 C. As Três Pessoas Consideradas Separadamente. 83 (AS OBRAS DE DEUS) I. Os decretos Divinos em Geral 92 A. A Doutrina dos Decretos na Teologia. 92 B. Nomes Bíblicos para os Decretos Divinos. 93 C. A Natureza dos Decretos Divinos. 94 D. As Características do Decreto Divino. 95 E. Objeções à Doutrina dos Decretos. 97 II. Predestinação 101 A. A Doutrina da Predestinação na História. 101 B. Termos Bíblicos para a Predestinação. 103 C. O Autor e os Objetos da Predestinação 105 D. As Partes da Predestinação. 106 E. Supra e Infralapsarianismo. 110 III. Criação em Geral 119 A. A doutrina da Criação na História. 119 B. Prova Bíblica da Doutrina da Criação. 120 C. A Idéia da Criação 121 D. Teorias Divergentes a Respeito da origem do Mundo. 130 IV. Criação do Mundo Espiritual 133 A. A Doutrina dos Anjos na História 133 B. A Existência dos Anjos 135 C. A Natureza dos Anjos. 136 D. Número e organização dos Anjos. 137 E. O serviço dos Anjos 139 F. Os Anjos Maus. 140 V. Criação do Mundo Material 143 A. O Relato Bíblico da Criação 143 B. O Hexameron, ou a Obra dos Dias Separados. 144 VI. Providência 158 A. Providência em Geral 158 B. Preservação. 162 C. Concorrência. 164 D. Governo. 168 E. Providências Extraordinárias ou Milagres. 169 Segunda Parte: A DOUTRINA DO HOMEM COM RELAÇÃO A DEUS I. A Origem do Homem 172 A. A doutrina do Homem na Dogmática. 172 B. Relato Bíblico da Origem do Homem. 172 C. A Teoria Evolucionista da Origem do Homem. 174 D. A Origem do Homem e a Unidade da Raça. 179 II. A Natureza do Homem 182 A. Os Elementos Constitutivos da Natureza Humana. 182 B. A Origem da Alma no Indivíduo. 187 III. O Homem Como a Imagem de Deus 193 A. Conceitos Históricos da Imagem de Deus no Homem. 193 B. Dados Bíblicos a Respeito da Imagem de Deus no Homem. 194 C. O Homem Como a Imagem de Deus. 196 D. A Condição Original do Homem como a Imagem de Deus. 200 IV. O Homem na Aliança das Obras 203 A. A Doutrina da Aliança das Obras na História. 203 B. O Fundamento Bíblico da Doutrina da Aliança das Obras. 205 C. Elementos da Aliança das Obras. 207 D. A Situação Atual da Aliança das Obras. 209 O HOMEM NO ESTADO DE PECADO I. A Origem do Pecado 212 A. Conceitos Históricos a Respeito da Origem do Pecado. 212 B. Dados Bíblicos a Respeito da Origem do Pecado. 213 C. A Natureza do Primeiro Pecado ou da Queda do Homem. 215 D. O Primeiro Pecado ou a Queda como Ocasionada pela Tentação. 216 E. A Explicação Evolucionista da Origem do Pecado. 218 F. Os Resultados do Primeiro Pecado. 219 II. O Caráter Essencial do Primeiro Pecado 221 A. Teorias Filosóficas a Respeito da Natureza do Mal. 221 B. A Idéia Bíblica do Pecado. 225 C. O Conceito Pelagiano de Pecado. 227 D. O Conceito Católico romano do Pecado. 229 III. A Transmissão do Pecado 232 A. Resenha Histórica. 232 B. A Universalidade do Pecado 234 C. A Relação do pecado de Adão com o da Raça. 235 IV. O Pecado na Vida da Raça Humana 239 A. O Pecado Original. 239 B. O Pecado Fatual. 246 V. A Punição do Pecado 251 A. Punições Naturais e positivas. 251 B. A Natureza e o Propósito das Punições. 252 C. O Castigo Efetivo do Pecado. 254 O HOMEM NA ALIANÇA DA GRAÇA I. Nome e Conceito da Aliança 258 A. O Nome. 258 B. O conceito. 259 II. A Aliança da Redenção 261 A. A discussão Separada Disto é Desejável. 261 B. Dados Bíblicos Quanto à Aliança da Redenção. 261 C. O Filho na Aliança da Redenção. 262 D. Requisitos e Promessas da Aliança da Redenção 265 E. Relação desta Aliança com a Aliança da Graça. 266 III. Natureza da Aliança da Graça 268 A. Comparação da Aliança da Graça com a Aliança das Obras. 268 B. As Partes Contratantes. 268 C. O Conteúdo da Aliança da Graça. 272 D. Características da Aliança da Graça. 273 E. Relação de Cristo com a Aliança da Graça. 278 IV. O Aspecto Duplo da Aliança 280 A. Uma Aliança Externa e uma Interna. 280 B. A Essência e a Administração da Aliança. 281 C. Uma Aliança Condicional e uma Absoluta. 281 D. A Aliança como Relação Puramente Legal e como Comunhão de Vida. 281 E. Participação na Aliança como uma Relação Legal. 283 V. Diferentes Dispensações da Aliança 286 A. O Conceito Adequado das diferentes Dispensações. 286 B. A Dispensação do Velho Testamento. 289 C. A Dispensação do Novo Testamento. 295 Terceira Parte: A DOUTRINA DA PESSOA E OBRA DE CRISTO A PESSOA DE CRISTO I. A Doutrina de Cristo na História 298 A. Relação entre Antropologia e Cristologia. 298 B. A Doutrina de Cristo antes da Reforma. 298 C. A Doutrina de Cristo Depois da Reforma. 301 II. Nomes e Naturezas de Cristo 306 A. Os Nomes de Cristo 306 B. As Naturezas de Cristo. 309 III. A Unipersonalidade de Cristo 315 A. Exposição do Conceito da Igreja a Respeito da Pessoa de Cristo. 315 B. Prova Bíblica da Unipersonalidade de Cristo. 316 C. Os Efeitos da União das Duas Naturezas em uma Pessoa. 317 D. A Unipersonalidade de Cristo, um Mistério. 319 E. A Doutrina Luterana da Comunicação de Atributos. 319 F. A Doutrina da “Kénosis” em Suas Várias Formas. 321 G. A Teoria da Encarnação Gradual. 324 OS ESTADOS DE CRISTO I. O Estado de Humilhação 326 A. Introdução: A Doutrina dos Estados de Cristo em Geral. 326 B. O Estado de Humilhação. 327 II. O Estado de Exaltação 339 A. Notas Gerais Sobre o Estado de Exaltação 339 B. Os Estágios do Estado de Exaltação. 340 OS OFÍCIOS DE CRISTO I. Introdução: O Ofício Profético 351 A. Observações Introdutórias Sobre os Ofícios em Geral. 351 B. O Ofício Profético. 352 II. O Ofício Sacerdotal 356 A. A Idéia Bíblica de Um Sacerdote. 356 B. A Obra Sacrificial de Cristo. 357 III. Causa e necessidade da Expiação 362 A. A Causa Motora da Expiação 362 B. Conceitos Históricos da necessidade da Expiação. 363 C. Provas da Necessidade da Expiação. 365 D. Objeções à Doutrina da Absoluta Necessidade da Expiação. 366 IV. A Natureza da Expiação 368 A. Declaração da Doutrina da Expiação Substitutiva e Penal. 368 B. Objeções à Doutrina da Expiação Substitutiva e penal ou da Satisfação. 376 V. Teorias Divergentes da Expiação 379 A. Teorias da Igreja Primitiva. 379 B. A Teoria da Satisfação, de Anselmo (Teoria Comercial). 380 C. A Teoria da Influência Moral. 381 D. A Teoria do Exemplo. 382 E. A Teoria Governamental. 383 F. A Teoria Mística. 384 G. A teoria do Arrependimento Vicário 385 VI. Propósito e Extensão da Expiação 388 A. O Propósito da Expiação. 388 B. A Extensão da Expiação. 389 VII. A Obra Intercessória de Cristo 396 A. Prova Bíblica da Obra Intercessória de Cristo. 396 B. Natureza da Obra Intercessória de Cristo. 397 C. As Pessoas Por Quem e as Coisas Pelas Quais Ele Intercede. 399 D. Características da Sua Intercessão. 400 VIII. O Ofício Real 402 A. O Reinado Espiritual de Cristo. 402 B. O Reinado de Cristo Sobre o Universo. 406 Quarta Parte: A DOUTRINA DA APLICAÇÃO DA OBRA DE REDENÇÃO I. Soteriologia em Geral 409 A. Relação entre Soteriologia e os Loci Anteriores. 409 B. A Ordo Salutis (a Ordem da Salvação). 409 II. Operações do Espírito Santo em Geral 418 A. Transição Para a Obra do Espírito Santo. 418 B. Operações Gerais e Especiais do Espírito Santo. 419 C. O Espírito Santo Como o Despenseiro da Graça Divina. 421 III. Graça Comum 427 A. Origem da Doutrina da Graça Comum. 427 B. Nome e Conceito da Graça Comum. 429 C. A Graça Comum e a Obra Expiatória de Cristo. 432 D. Relação Entre a Graça Especial e a Comum. 434 E. Meios Pelos Quais Opera a Graça Comum. 435 F. Frutos da Graça Comum. 437 G. Objeções à Doutrina Reformada da Graça Comum. 439 IV. A União Mística 443 A. Natureza da União Mística. 443 B. Características da União Mística. 446 C. Conceitos Errôneos da União Mística. 447 D. Significado da União Mística. 448 V. Vocação em Geral e Vocação Externa 450 A. Razões Para Discutir Primeiro a Vocação. 450 B. Vocação em Geral. 453 C. Vocação Externa. 455 VI. Regeneração e Vocação Eficaz 462 A. Termos Bíblicos Para a Regeneração e Suas Implicações. 462 B. Emprego do Termo Regeneração na Teologia. 462 C. A Natureza Essencial da Regeneração. 465 D. A Vocação Eficaz em Relação à Vocação Externa e à Regeneração. 466 E. A Necessidade da Regeneração. 469 F. A Causa Eficiente da Regeneração. 470 G. O Emprego da Palavra de Deus Como Instrumento da Regeneração. 471 H. Conceitos Divergentes de Regeneração. 474 VII. Conversão 478 A. Os Termos Bíblicos Para Conversão. 478 B. A Idéia de Conversão. Definição. 480 C. Características da Conversão. 482 D. Elementos Diferentes na Conversão. 484 E. A Psicologia da Conversão. 485 F. O Autor da Conversão. 488 G. Necessidade da Conversão. 489 H. Relação da Conversão com Outros Estágios do Processo de Salvação. 490 VIII. Fé 492 A. Termos Bíblicos Para Fé. 492 B. Expressões Figuradas Empregadas Para Descrever a Atividade da Fé. 494 C. A Doutrina da Fé na História. 495 D. A Idéia de Fé na Bíblia. 497 E. A Fé em Geral 499 F. A Fé no Sentido Religioso e Particularmente a Fé Salvadora. 500 G. Fé e Certeza. 506 H. O Conceito Católico Romano de Fé. 508 IX. Justificação 510 A. Termos Bíblicos Para Justificação e Seus Significados. 510 B. A Doutrina da Justificação na História. 511 C. Natureza e Características da Justificação. 513 D. Elementos da Justificação. 514 E. Esfera em Que Ocorre a Justificação. 516 F. Ocasião em que se da a Justificação. 517 G. Base da Justificação. 523 H. Objeções à Doutrina da Justificação. 524 I. Conceitos Divergentes de Justificação. 524 X. Santificação 527 A. Termos Bíblicos Para Santificação e Santidade. 527 B. A Doutrina da Santificação na História. 529 C. A Idéia Bíblica de Santidade e Santificação. 531 D. Natureza da Santificação. 532 E. Características da Santificação. 534 F. O Autor e os Meios da Santificação. 535 G. Relação da Santificação com Outros Estágios da Ordo Salutis. 536 H. O Caráter Imperfeito da Santificação Nesta Vida. 538 I. Santificação e Boas Obras. 541 XI. A Perseverança dos Santos 546 A. A Doutrina da Perseverança dos Santos na História. 546 B. Exposição da Doutrina da Perseverança. 546 C. Prova da Doutrina da Perseverança. 547 D. Objeções à Doutrina da Perseverança. 549 E. A Negação Desta Doutrina Torna a Salvação Dependente da Vontade Humana. 550 Quinta Parte: A DOUTRINA DA IGREJA E DOS MEIOS DE GRAÇA A IGREJA I. Nomes Bíblicos da Igreja e a Doutrina da Igreja na História. 554 A. Nomes Bíblicos da Igreja. 554 B. A Doutrina da Igreja na História. 557 II. Natureza da Igreja 561 A. A Essência da Igreja. 561 B. O caráter Multiforme da Igreja. 563 C. Várias Definições da Igreja 566 D. A igreja e o Reino de Deus. 567 E. A Igreja e as Diferentes Dispensações 569 F. Os Atributos da Igreja. 571 G. As Marcas da Igreja 575 III. O Governo da Igreja 579 A. Diferentes Teorias a Respeito do Governo da Igreja. 579 B. Os Princípios Fundamentais do Sistema Reformado ou Presbiteriano. 581 C. Os Oficiais da Igreja. 585 D. As Assembléias Eclesiásticas. 589 IV. O Poder da Igreja. 594 A. A Fonte do Poder da Igreja. 594 B. A Natureza Deste Poder. 595 C. Diferentes Espécies de Poder Eclesiástico. 596 OS MEIOS DE GRAÇA I. Os Meios e Graça em Geral 605 A. A Idéia dos Meios de Graça 605 B. Características da Palavra e dos Sacramentos Como Meios de Graça 605 C. Conceitos Históricos a Respeito dos Meios de Graça 607 D. Elementos Característicos da Doutrina Reformada dos Meios de Graça. 609 II. A Palavra Como Meio de Graça 611 A. Sentido da Expressão “Palavra de Deus” Neste Contexto. 611 B. A Relação da Palavra com o Espírito Santo. 612 C. As Duas Partes da Palavra de Deus Considerada Como Meio de Graça. 613 D. O Tríplice Uso da Lei. 615 III. Os Sacramentos em Geral 618 A. Relação Entre a Palavra e os Sacramentos. 618 B. Origem e Sentido da Palavra “Sacramento”. 618 C. Partes Componentes do Sacramento. 619 D. Necessidade dos Sacramentos. 620 E. Os Sacramentos do Velho e do Novo Testamentos Comparados. 621 F. Número dos Sacramentos. 622 IV. O Batismo Cristão 624 A. Analogias do Batismo Cristão. 624 B. A Instituição do Batismo Cristão. 626 C. A Doutrina do Batismo na História. 628 D. O Modo Próprio do Batismo. 630 E. Legítimos Administradores do Batismo. 633 F. Os Objetos do Batismo 634 V. A Ceia do Senhor 648 A. Analogias da Ceia do Senhor em Israel. 648 B. A Doutrina da Ceia do Senhor na História. 649 C. Nomes Bíblicos para a Ceia do Senhor. 650 D. Instituição da Ceia do Senhor. 651 E. As Realidades Significadas e Seladas na Ceia do Senhor. 654 F. A União Sacramental ou a Questão da Presença Real de Cristo na Ceia do Senhor. 656 G. A Ceia do Senhor Como Meio de Graça ou Sua Eficácia. 659 H. As Pessoas para as Quais Foi Instituída a Ceia do Senhor. 661 Sexta Parte: A DOUTRINA DAS ÚLTIMAS COISAS ESCATOLOGIA INDIVIDUAL Capítulo Introdutório. 664 A Escatologia na Filosofia e na Religião. 664 B. A Escatologia na História da Igreja Cristã 665 C. Relação da Escatologia com o Restante da Dogmática. 667 D. O Nome “Escatologia”. 669 E. Conteúdo da Escatologia: Escatologia Geral e Individual. 669 I. Morte Física 671 A. Natureza da Morte Física. 671 B. Relação Entre o Pecado e a Morte. 672 C. Significado da Morte dos Crentes. 673 II. A Imortalidade da Alma 675 A. Diferentes Conotações do Termo “Imortalidade”. 675 B. Testemunho da Revelação Geral Quanto à Imortalidade da Alma. 676 C. Testemunho da Revelação Especial Quanto à Imortalidade da Alma. 677 D. Objeções à Doutrina da Imortalidade Pessoal e Seus Modernos Substitutos. 679 III. O Estado Intermediário 682 A. Conceito Bíblico de Estado Intermediário. 682 B. A Doutrina do Estado Intermediário na História. 683 C. A Construção Moderna da Doutrina do Sheol-Hades. 684 D. A Doutrina Católica Romana a Respeito do Domicilio da Alma Depois da Morte. 689 E. O Estado da Alma Depois da Morte, Um Estado de Existência Consciente. 691 F. O Estado Intermediário não é um Estado de Provação ou Prova Posterior. 695 ESCATOLOGIA GERAL I. A Segunda Vinda de Cristo 698 A. A segunda Vinda, um Evento Único. 698 B. Os grandiosos Eventos que Precederão a Parousia. 699 C. A Parousia ou a Segunda Vinda Propriamente Dita. 706 II. Correntes Milenistas 711 A. Premilenismo 711 B. Pós-Milenismo 719 III. A Ressurreição dos Mortos 724 A. A Doutrina da Ressurreição na História. 724 B. Prova Bíblica da Ressurreição. 725 C. A Natureza da Ressurreição. 726 D. A Ocasião da Ressurreição. 728 IV. O Juízo Final 732 A. A Doutrina do Juízo Final na História. 732 B. Natureza do Juízo Final. 733 C. Conceitos Errôneos a Respeito do Juízo. 733 D. O Juiz e os Seus Assistentes 735 E. As Partes que Serão Julgadas 736 F. A Ocasião do Juízo. 736 G. O Padrão do Juízo. 737 H. As Diferentes Partes do Juízo. 738 V. O Estado Final 739 A. O Estado Final dos Ímpios. 739 B. O Estado Final dos Justos. 740 INDICE DE PASSAGENS BIBLICAS 773 (Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg.4)

A Existência de Deus

A. Lugar da Doutrina de Deus na Dogmática. As obras de dogmática ou de teologia sistemática geralmente começam com a Doutrina de Deus. A opinião prevalecente tem reconhecido sempre este procedimento mais lógico, e ainda continua apontando na mesma direção. Em muitos casos, mesmo aqueles cujos princípios fundamentais pareceriam exigir outro arranjo, continuam na prática tradicional. Há boas razões para começar com a Doutrina de Deus, se partirmos da admissão que a Teologia é o conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para quem são todas as coisas. Em vez de surpreender-nos de que a dogmática comece com a Doutrina de Deus, bem poderíamos esperar que seja completamente um estudo de Deus, em todas as suas ramificações, do começo ao fim. Como uma questão de fato, é isto exatamente o que se pretende que seja, embora somente o primeiro locus ou capítulo teológico trate diretamente de Deus, enquanto que as partes ou loci subseqüentes tratam dele de maneira mais indireta. Iniciamos o estudo de teologia com duas pressuposições a saber: (1) Que Deus existe; (2) Que Ele se revelou em Sua Palavra divina. E por esta razão não nos é impossível começar com o estudo de Deus. Podemos dirigir-nos a Sua revelação para aprender o que Ele revelou a respeito de Si mesmo e a respeito de Sua relação para com as Suas criaturas. Têm-se feito tentativas no curso dos tempos para distribuir o material da dogmática de tal modo que exiba claramente que ela é não apenas em um locus, mas em sua totalidade, um estudo de Deus. Isto foi feito pela aplicação do método trinitário, que dispõe o assunto da dogmática sob os três títulos: (1) O Pai; (2) O Filho; (3) O Espírito Santo. Esse método foi aplicado em algumas das primeiras obras sistemáticas, foi restaurado ao favor geral por Hegel, e se pode ver ainda na Dogmática Cristã, de Martensen. Uma tentativa semelhante foi feita por Breckenridge, quando dividiu o assunto da dogmática em (1) O Conhecimento de Deus Objetivamente Considerado; (2) O Conhecimento de Deus subjetivamente Considerado. Nem um nem outro destes podem ser considerados como tendo tido sucesso. Até o começo do século XIX era quase geral a prática de começar o estudo da dogmática com a doutrina de Deus, mas ocorreu uma mudança sob a influência de Schleiermacher, que procurou salvaguardar o caráter científico da teologia com a introdução de um novo método. A consciência religiosa do homem substituiu a palavra de Deus como a fonte da teologia. A fé na Escritura como autorizada revelação de Deus foi desacreditada e a compreensão humana, baseada na apreensão emocional ou racional do homem, veio a ser o padrão do pensamento religioso. A religião gradativamente tomou o lugar de Deus como objeto da teologia. O homem deixou de ser ou de reconhecer o conhecimento de Deus como algo que lhe foi dado na Escritura e começou a orgulhar-se de Ter a Deus como seu objeto de pesquisa. No curso do tempo tornou-se comum falar do descobrimento de Deus feito pelo homem, como se o homem alguma vez O tivesse descoberto; e toda descoberta feita nesse processo foi dignificada com o nome de “revelação”. Deus vinha no final de um silogismo, ou como o último elo de uma corrente de raciocínio, ou como a cumeeira de uma estrutura de pensamento humano. Sob tais circunstâncias, era simplesmente natural que alguns considerassem incoerência começar a dogmática pelo estudo de Deus. Antes é surpreendente que tantos, a despeito do seu subjetivismo, tenham continuado a seguir a ordem tradicional. Contudo, alguns perceberam a incongruência e partiram por outro caminho. A obra dogmática de Schleiermacher dedica-se ao estudo e análise do sentimento religioso e das doutrinas nele envolvidas. Ele não trata da doutrina de Deus de maneira conexa, mas apenas em fragmentos, e conclui a sua obra com uma discussão sobre a Trindade. Seu ponto de partida é antropológico, e não teológico. Alguns teólogos intermediários foram tão influenciados por Schleiermacher que, logicamente, começaram os seus tratados de dogmática com o estudo do homem. Mesmo nos dias presentes esta ordem é seguida ocasionalmente. Acha-se um notável exemplo disto na obra de O. A. Curtis em The Christian Faith. Esta começa com a doutrina do homem e conclui com a doutrina de Deus. Poderia parecer que a teologia da escola de Ritschl requeresse ainda outro ponto de partida, desde que encontra a revelação objetiva de Deus, não a Bíblia como na palavra divinamente inspirada, mas em Cristo como fundador do Reino de Deus, e considera a idéias do Reino como o conceito central e absolutamente dominante da teologia. Contudo, dogmáticos da Escola de Ritschl, como Herrmann, Haering e Kaftan, seguem, pelo menos formalmente, a ordem usual. Ao mesmo tempo, há vários teólogos que em suas obras começam a discussão da dogmática propriamente dita com a doutrina de Cristo ou da Sua obra redentora. T. B. Strong distingue entre teologia e teologia cristã, define esta última como “a expressão e análise da encarnação de Jesus Cristo”, e faz da encarnação o conceito dominante em todo o seu Manual of Theology. (Teolgoia Sistemática – Louis Berkhof. Pg.11)