sábado, 28 de março de 2009

CURSO DE DISCIPULADO

Lição 01 - A PALAVRA DE DEUS
Introdução: A Bíblia é a Palavra de Deus, e a "única" regra de fé e prática que devemos nos submeter. Ela nos mostra em quem devemos crer e o que devemos fazer. Ela é a fonte da vida!
1. A Palavra de Deus é:
1.1. Revelação específica para o homem/mulher (II Pd. 1.20-21; Hb. 1.1-2)
1.2. O Evangelho da salvação para a humanidade (Rm. 16.25-26; 1.16)
1.3. Autoritativa e final (Hb. 2.1-4)
1.4. Divinamente inspirada (II Tm. 3.16-17)
1.5. Poderosa e viva (Hb. 4.12)
1.6. O Caminho para prosperidade e vida (Js. 1.8; Pv. 4.20-22)
2. A Palavra de Deus não é:
2.1. Um livro de ciência - Pensamentos científicos são encontrados na Bíblia - Ex.: Gn 1-2
2.2. Um livro de história - Pensamentos históricos são encontrados na Bíblia - Ex.: Reis/Crônicas
2.3. Um livro de filosofia - Pensamentos filosóficos são encontrados na Bíblia - Ex.: Provérbios, Eclesiastes
3. A Palavra de Deus é como:
3.1. Lâmpada: ela ilumina (Sl. 119.105)
3.2. Semente: ela cresce (Lc. 8.11)
3.3. Fogo: ela devora (Jr. 5.14)
3.4. Martelo: ela quebra (Jr. 23.29)
3.5. Espada: ela ataca (Ef. 6.17)
4. A Natureza da Palavra de Deus:
A composição da Palavra de Deus e sua mensagem central: O termo Bíblia é de origem grega e significa "livros". A Bíblia é formada por 66 livros: 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento. Esses livros foram escritos num período de aproximadamente 1.500 anos, por vários autores. Todos eles foram inspirados pelo Espírito Santo. Alguns nomes para a Bíblia: Escritura (Jo. 5.39); Palavra de Deus (Ef. 6.17) e Espada do Espírito (Ef. 6.17).
A natureza da Bíblia: Unidade: Escrita num período de 1.500 anos, por aproximadamente 40 autores diferentes, que viveram em épocas diferentes. Por pessoas cultas e simples, porém, ela não se contradiz, havendo uma unidade perfeita. Continuidade: Trata das coisas desde a sua origem, com narrativas do passado, presente e futuro. Circulação: O livro mais vendido no mundo. Tradução: Já está traduzida para mais de 1.500 línguas e dialetos. Sobrevivência: Nada a destrói - críticas, queimas, proibições, etc...ela continua sendo a Palavra Viva de Deus (II Tm. 1.24-25). Atualidade: Antiga, porém, fala para as pessoas que vivem no neste século.
A revelação da Bíblia: Através dela Deus revelou Sua vontade. Revelação quer dizer Deus mostrando-se à humanidade. A natureza revela Deus (Sl. 19.1-6; Rm. 1.18-20). Nossa consciência revela Deus (Rm. 2.15), porém, a revelação plena de Deus está em Sua Palavra. Por isso, não precisamos de outras fontes de conhecimento sobre Deus, como: consultar os mortos (Is. 8.19-20), horóscopos, cartomantes, etc...isso tudo é contrário a vontade de Deus (Dt. 18.10-13)
A inspiração da Bíblia: A Bíblia é toda inspirada por Deus. Inspiração significa que Deus orientou as pessoas e fez com que a revelação chegasse até nós (II Tm. 3.16; II Pd. 1.20-21)
5. Alguns Objetivos da Bíblia:
5.1. Dar esperança (Rm. 15.4)
5.2. Educar na justiça (II Tm. 3.16)
5.3. Preservar do erro (Sl. 119.11)
5.4. Sustento na dificuldade (Sl. 119.92)
5.5. Ser praticada (Sl. 119.4)
5.6. Purificar (Jo. 15.3)
5.7. Repreender no erro (II Tm. 3.16)
5.8. Ensinar princípios (II Tm. 3.16)
Conclusão: Qual deve ser sua atitude para com a Palavra de Deus? Desejar (II Pd. 2.2), amar (Sl. 119.97, 127), conhecer (Os. 1.6), praticar (Tg. 1.22) e comunicar (II Tm. 2.2). Faça um propósito de ter estas atitudes durante a sua vida cristã.
Lição 02 - A IGREJA VERDADEIRA
Introdução: A fé bíblica é comunitária. A igreja é o povo de Deus. Ela é fundamental, especialmente hoje, onde o mundo secularizado (sem Deus) prega a vida religiosa sem a presença da igreja.
1. Definição de Igreja:
O significado da palavra "IGREJA":
1.1. IGREJA é uma palavra grega (Ekklesia) que significa uma assembléia ou congregação de pessoas, e aparece pela primeira vez em Mateus 16.18
1.2. A idéia que contém a palavra em sua construção é "um grupo chamado para fora" (Ek = para fora / Klesia = chamamento ou chamado. A igreja é uma assembléia de pessoas chamada para fora - para o mundo.
2. As Imagens Bíblicas da Igreja:
2.1. A igreja é o povo de Deus (Ex. 6.7; 19.5; Lv. 26.12; Jr. 30.22; Ez. 36.28)
2.2. A igreja é o corpo de Cristo (Ef. 1.22-23; I Co. 12.12-28)
2.3. A igreja é o templo do Espírito (I Pd. 2.5; I Co. 2.12ss)
2.4. A igreja é a noiva de Cristo (Is. 54.5-8; 62.5; Ef. 5.27; Ap. 19.7; 21.2)
2.5. A igreja é o edifício de Deus (I Co. 3.11, 16; Ef. 2.20-22; I Pd. 2.5; Ap. 21.3)
2.6. A igreja é a família de Deus (Rm. 8.14-17; Ef. 2.19; I Tm. 3.15)
2.7. A igreja é o rebanho de Deus (Jo. 10.1-30; I Pd. 5.4; 2.25; Hb. 13.20)
2.8. A igreja é a vinha de Deus (Jo. 15.1-17; I Co. 3.5-8)
3. Características da Igreja:
3.1. Santa: A igreja é o povo separado para o serviço de Deus.. Santidade não é uma virtude moralista, mas um relacionamento com Deus, ter caráter de Deus e demostrá-los ao mundo. É por meio do Espírito Santo que a igreja se torna santa para cumprir sua missão.
3.2. Católica: A palavra "católica" que dizer universal. A igreja é universal porque o Evangelho que ela anuncia é dirigido a todas as pessoas visando a salvação em Cristo. Jesus ordenou que os seus discípulos pregassem à toda criatura e que fizessem discípulos de todas as nações. A universalidade da igreja deriva-se de sua mensagem e do plano universal de Deus.
3.3. Apostólica: Os sucessores dos apóstolos são todos os cristãos. A palavra "apóstolo" quer dizer enviado, mandado. A igreja é apostólica porque também é enviada ao mundo para cumprir a missão de Deus.
3.4. Una: Unidade não significa uniformidade. A igreja tem a sua unidade em meio a diversidade. O que une a igreja é a pessoa da Pai, do Filho e do Espírito Santo. As pessoas que compõem a igreja devem manifestar a unidade visível para que o mundo creia que Jesus foi enviado do Pai.
4. Os Sacramentos da Igreja: Santa Ceia e Batismo:
4.1. Santa Ceia:
É um memorial, mas não um culto fúnebre (I Co. 11.24-25)
É a proclamação da obra redentora em Cristo (vs. 26)
É a proclamação da segunda volta de Jesus - dimensão escatológica (vs. 26)
É a oportunidade para preservar a unidade, a pureza, a consagração, o compromisso com Jesus e Seu corpo.
Quem pode participar? Todas as pessoas que já aceitaram a Jesus como Salvador e Senhor, e que estão em plena comunhão com a sua igreja. Nós cremos que a ceia é livre, mas não sem compromisso. Então o que fazer para participar? Terá que decidir se está em comunhão com o Senhor e com os outros, ou se há pecados que precisa abandonar e confessar. A responsabilidade recai sobre a pessoa: "...examine-se pois, o homem A SI MESMO " (vs. 28). Se ela participar "indignamente", ela se condenará a si mesma, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
Quais são as conseqüências de uma participação errada (em pecado) na Ceia? 1. Desvio da CONSAGRAÇÃO (I Co. 11.17); 2. Acumulo de pecados, endurecimento (vs. 28); 3. Quebra de unidade, perda da comunhão (vs. 21, 33); 4. Fraqueza espiritual (vs. 30); 5. Morte precoce da pessoa (vs. 30)
4.2. O Batismo:
O Batismo é o "selo" da graça de Deus em nós. Selo interior: o Espírito Santo (Ef. 1.13-14, 4.30) e selo exterior: o batismo com água (Mc. 16.16). É a proclamação e a confissão pública da graça de Deus (At. 2.37-41, 9.18, 16.15, 33-34). O batismo com o Espírito Santo introduz na igreja universal (I Co. 12.13), na água introduz na igreja local (Mt. 28.19). O batismo não é uma iniciação e nem a lavagem dos pecados. Ele não salva... mas é uma oportunidade para testemunhar publicamente a fé e identificar-se com a igreja local.
Conclusão: A verdadeira igreja será totalmente reconhecida pela sua unidade nos relacionamentos, pela sua santidade de vida, pela sua abertura a todos, pela sua submissão à autoridade das Escrituras, pela sua pregação de Cristo em palavras e sacramentos, e pelo seu compromisso com a missão de Deus no mundo.
Lição 03 - VITÓRIA SOBRE A TENTAÇÃO
Introdução: Não obstante a pessoa ser salva por Cristo, ela está sujeita às tentações. Aliás, é após a conversão que as tentações se tornam evidentes. O fato é que agora, após a aceitação de Jesus, a pessoa está envolvida numa batalha espiritual. Ela está do lado vencedor, é claro! A Bíblia afirma que o cristão não deve viver debaixo do império da morte (das trevas), do pecado. Por outro lado, também devemos ser provados em nossa fé. O que fazer então?
1. A diferença entre tentação e provação: (na língua grega a palavra é a mesma)
1.1. Tentação:
1.1.1. De origem satânica e carnal (Mt. 4.1; Jo. 13.2; Tg. 1.14)
1.1.2. Visa sempre o mal, ou seja, tirar-nos da dependência de Deus (Mt. 4.3-6, 8-9)
1.1.3. Não é pecado em si (Jesus foi tentado) (Hb. 4.15)
1.1.4. Pode ser definida como aquele impulso inicial que a pessoa sente para cometer pecados (Rm. 7.18-19)
1.1.5. Tentação é, pois, procurar seduzir alguém para o pecado, persuadir a tomar um caminho errado
1.2. Provação:
1.2.1. De origem divina (Gn. 22.1)
1.2.2. Visa fortalecer a pessoa e não derrubar (Hb. 11.17-19) Observação: Deus não queria derrubar Abraão, mas fortalecer sua fé.
1.2.3. Como a palavra já diz, significa "pôr alguém à prova, submeter a um teste"
1.2.4. A provação vem, muitas vezes, através do sofrimento (I Pd. 2.20)
1.2.5. É motivo de alegria (Tg. 1.2-4)
2. Por quem somos tentados? As fontes da nossa tentação
2.1. Pelo Diabo:
2.1.1. Quem é ele? (Jo. 8.44)
2.1.2. O que ele faz? Sua estratégia (I Pd. 5.8)
2.1.3. Qual é seu objetivo final para com a pessoa? (Jo. 10.10)
2.2. Pelo Mundo:
2.2.1. Mundo é o sistema mundial contrário aos princípios de Deus. É a humanidade afastada de Deus e dominada pelo diabo.
2.2.2. O que o mundo oferece? Prazer, possessões e posição (I Jo. 2.15-17)
2.2.3. Fortaleça seu interior pelo Espírito Santo, e vença o mundo
2.3. Pela carne:
2.3.1. Carne é o princípio dinâmico pecaminoso que opera em nós
2.3.2. Está em oposição ao Espírito de Deus (Gl. 5.17)
2.3.3. As obras da carne (Gl. 5.19-21)
3. Tentação: início do processo que leva à morte: (Tg. 1.13-15)
Como é esse processo? Pensamento (cobiça) ð Imaginação (atrai) ð Desejo (seduz) ð Decisão (concebido) ð Ação (pecado) ð Morte (separação de Deus)
As tentações começam em nossa mente. Se perdermos a batalha na mente, o passo seguinte é a imaginação. Da imaginação vem o desejo. Do desejo surge a decisão. Após a decisão vem a ação. Uma vez consumada a ação (em palavras, pensamentos, ações ou reações) vem a morte (separação).
4. Como obter vitória sobre a tentação?
4.1. Levar todo pensamento cativo à obediência de Cristo (II Co. 10.5)
4.2. Vigiar e orar (Mt. 26.41)
4.3. Estar cheio(a) da Palavra de Deus (Cl. 3.16; Fp. 4.8-9)
4.4. Apropriar-se pela fé dos recursos de Deus (I Co. 10.13)
4.5. Andar continuamente no Espírito (Gl. 5.16)
4.6. Manter comunhão constante com os irmãos (Cl. 3.16)
4.7. Revestir-se da armadura de Deus (Ef. 6.10-20)
5. O que fazer quando ceder à tentação?
5.1. Quando pecamos nossa comunhão com Deus é interrompida (Is. 59.2)
5.2. A solução está:
5.2.1. Na confissão e abandono do pecado (Pv. 28.13) Se houver outras pessoas envolvidas é necessário acertar com elas (Mt. 5.23-24)
5.2.2. Na confissão e confiança de que o sangue de Jesus é suficiente para garantir o nosso perdão e nos purificar (I Jo. 1.9)
Conclusão: Às vezes, um mesmo fato pode servir de tentação e de provação. Deus permite certas coisas em nossas vidas para provar a nossa fidelidade, e nos fortalecer ainda mais (quando o ouro passa pelo fogo ele fica depurado). O diabo pode tirar proveito da mesma circunstância para nos derrubar. Como na vida de Jó.
Lição 04 - FINANÇAS: A GRAÇA DE CONTRIBUIR
Introdução: A maioria das pessoas gasta a maior parte de suas vidas tentando ganhar dinheiro. A Bíblia nos ensina que tudo deve ser feito para glorificar a Deus (II Co. 10.31). Nós podemos e devemos glorificar a Deus com o nosso dinheiro. A Bíblia tem muito a dizer sobre finanças, pois Deus sabia as dificuldades, tentações e pressões que iríamos receber nesta área. Ele nos deixou instruções bem definidas e específicas nesta área.
1. O amor de Deus se manifesta em dar:
1.1. Ele nos deu Jesus Cristo (Jo. 3.16; Rm. 5.8)
1.2. Jesus, sendo rico, fez-se pobre por amor a nós (II Co. 8.9)
2. Contribuir é graça e não obrigação:
Graça é algo que está além das nossas virtudes: salvação, contribuição, sofrimento (II Co. 8.1)
3. Quatro tipos de fé:
3.1. A fé salvadora (At. 16.31)
3.2. A fé santificadora (II Co. 1.30; Gl. 5. 22-23)
3.3. A fé que se orienta nos fatos e possibilidades de Deus (Hb. 11.1)
3.4. A fé que se preocupa com Deus e sua obra (Jo. 4.34; Fl. 1.20)
4. A graça de Deus nos permite contribuir:
4.1. Pois tudo é de Deus (Dt. 8.18; Sl. 24.1; I Cr. 29.10-17)
4.2. Pois tudo o que você conseguiu é graças a Deus (I Co. 4.7; II Co. 9.10)
4.3. É graça/gratidão, e não troca de favores ou cobrança (Gn. 4.1; Jd. 11)
4.4. É graça, e não medo (II Co. 9.7)
4.5. É graça, porque Deus multiplicará conforme a minha fidelidade (II Co. 9.8-11; Lc. 6.38; Mt. 13.12; Ml. 3.8-9; Pv 19.17)
5. Um exemplo de contribuição: a Igreja da Macedônia (II Co. 8-9):
5.1. A situação financeira dela: profunda pobreza (8.2)
5.2. Atitudes ao contribuir: alegria e generosidade (8.2), voluntariedade (8.3), boa vontade (8.12)
5.3. Quanto contribuir: na medida e além das posses (8.3), auto-empobrecimento (8.9)
5.4. Finalidade de contribuir: assistência aos santos (8.4), entrega total a Deus (8.5)
5.5. Como contribuir: com diligência (8.8), presteza e zelo (9.2)
5.6. Ensino e administração: aberto (8.16-23) e por pessoas: comprometidas e amorosas (8.16), cuidadosas e voluntárias (8.17), reconhecidas (8.18), zelosas e experimentadas (8.22) companheiras, cooperadoras (8.23)
5.8. Promessas aos que contribuem: as boas obras dão alegria e permanecem (9.7-9)
5.9. A contribuição redunda em muitas ações de graças (9.12-13)
6. O Dízimo: (Exemplos)
6.1. Abraão (Gn. 14.18-24)
6.2. Jacó (Gn. 28.18-22
6.3. Na Lei (Lv. 27.30-34; Dt. 14.22-29)
6.4. Na História do povo de Israel (II Cr. 31; Ne. 10.35-38; Ml. 3.7-12)
6.5. No Novo Testamento (Lc. 11.42; I Co. 9.9-14 - Note a palavra: assim...)
7. Como gastar os outros nove décimos?
É errôneo o pensamento de que um décimo é de Deus os outros nove são nosso. Antes de gastar o dinheiro devemos separar o dízimo e pedir a direção divina para gastarmos sabiamente o restante, porque eles são tão sagrados como o décimo que damos para o trabalho do Senhor. Normalmente as pessoas não tem dinheiro para contribuir porque fizeram o planejamento de investimentos (roupa, brinquedos, alimentação, férias, etc.) com tudo o que ganham. Quem não separa o dízimo, dando logo no início do mês (no ato de receber), perceberá que nunca irá sobrar.
Conclusão: 1. A contribuição financeira é a resposta material à compreensão de que se recebeu o dom inefável de Deus: Jesus Cristo (I Co. 3.22); 2. O dízimo deve ser considerado como o mínimo de contribuição, ou o ponto de partida para uma contribuição liberal que vai até o sacrifício (Mc. 12.41-44). Para alguns, dar o dízimo é um ato de fé por causa do salário minguado. Para outros é uma parcela relativamente insignificante. A proporção da contribuição deve aumentar na razão direta do dinheiro que se ganha.
Lição 05 - O NOVO NASCIMENTO: João 3.1-21
Introdução:
1. O que não é novo nascimento:
1.1. Não é reencarnação:
1.1.1. Nicodemos não disse: "pode, porventura; um homem voltar a um ventre materno?" Ele disse: "pode voltar ao ventre materno?" Ele pressupunha que se tratava do ventre da sua própria mãe - e a mãe dele devia ter, pelo menos, 75 anos.
1.1.2. Jesus disse: "O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do espírito, é espírito". O que é uma reencarnação? Reencarnação não é voltar na carne? Jesus estava falando de um nascimento espiritual.
1.2. Não é um processo natural:
1.2.1. Não é nascendo uma segunda vez da carne, que alguém nasce de novo.
1.2.2. Não é através da intelectualidade.
2. O que é novo nascimento? Jesus explica:
2.1. É nascer da água: "...quem não nascer da água ...não pode ver o Reino de Deus".
2.1.1. Não é num sentido biológico - de alguém que está envolto num liquido amniático no ventre da mãe, e que para encontrar-se com Jesus, tem que vir ao mundo pelo canal natural do nascimento.
2.1.2. Não é nenhuma referência à teologia do batismo, como um sacramento salvador. Batismo é conseqüência.
2.1.3. Nascer da água significa: ARREPENDIMENTO. Nicodemos era extremamente religioso. Jejuava duas vezes por semana. Fazia parte de um grupo de homens religiosos. Tinha uma moral ilibada. Mas Jesus disse a ele: "Você precisa de arrependimento ou não vai entrar no Reino de Deus". Essa foi a mensagem de João Batista: "Arrependei-vos, porque está próximo o Reino de Deus".
2.2. É uma obra regeneradora: "...quem não nascer do Espírito, não pode ver o Reino de Deus".
2.2.1. É o derramar do Espírito Santo no coração. Você continua dentro da mesma pele. A casca é a mesma, mas o coração não é (Tt 3.4-6; Sl 51.10)
2.2.2. Ninguém nasce de novo por si mesmo. É obra do Espírito Santo.
3. Qual é o "método" para se nascer de novo?
3.1. A história da serpente
3.1.1. Israel peregrinava no deserto
3.1.2. Se enfastiaram do mana de Deus
3.1.3. Blasfemaram contra Deus e Moisés. Deus irou-se!
3.1.4. Deus envia serpente abrasadoras que penetraram pelos arraiais israelitas e começaram a morder o povo.
3.1.5. Elas picavam com veneno mortífero e milhares começaram a morrer.
3.1.6. Clamaram a Moisés: "Intercede por nós". Moisés clamou ao Senhor.
3.1.7. O Senhor respondeu: "Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar, viverá". (Nm. 21.8)
3.2. A história de Jesus
3.2.1. Se você quer nascer de novo, então olhe para a cruz de Jesus. Ele vai fazer uma "transfusão de sangue" para tirar o pecado venenoso do seu coração, das suas veias.
3.2.2. Jesus ilustra para Nicodemos que Deus livrou o povo de Israel. Agora ele mostra a Nicodemos que Ele (Jesus) seria levantado da cruz com vitória, "para que todo o que nele crê tenha a vida eterna". O "método" é crer em Jesus.
3.3. Diante disto:
3.3.1. Reconheça que você é pecador(a).
3.3.2. Arrependa-se de seus pecados.
3.3.3. Reconheça Jesus como Salvador e Senhor de sua vida.
3.3.4. Confesse-o.
3.3.5. Peça para Ele entrar em sua vida.
4. Qual é a importância do novo nascimento?
4.1. É importante porque é possível:
4.1.1. Se alguém não nascer...não pode
4.1.2. Mas, se alguém nascer...pode. Portanto é possível!
4.2. É imprescindível: "Importa-vos nascer de novo". Importa significa é necessário.
4.3. É uma realidade histórica. Não é para depois da morte. Mas para hoje - aqui e agora.
5. Quais são os benefícios do novo nascimento?
5.1. A Vida Eterna: Salvação
5.2. A absolvição de todo e qualquer julgamento (Rm 8.1-2)
5.3. Atração irresistível pela luz. É impossível você nascer de novo e querer viver um cristianismo isolado.
5.4. Frutos morais em virtude da transformação - "...a fim de que suas obras sejam manifestas; porque feita em Deus (I Jo 5.18)
Conclusão: Isso é o novo nascimento! Você precisa nascer de novo para ir morar com Deus. Você já nasceu de novo? Então, o que você está esperando?
Fonte: http://miriamz.sites.uol.com.br/Evangelismo/cursodiscipulado.htm