domingo, 10 de maio de 2009

A BONDADE, GRANDEZA E PROVIDÊNCIA DE DEUS

Salmo 145
1 Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre.
2 Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre.
3 Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável.
4 Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos.
5 Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas.
6 Falar-se-á do poder dos teus feitos tremendos, e contarei a tua grandeza.
7 Divulgarão a memória de tua muita bondade e com júbilo celebrarão a tua justiça.
8 Benigno e misericordioso é o SENHOR, tardio em irar-se e de grande clemência.
9 O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras.
10 Todas as tuas obras te renderão graças, SENHOR; e os teus santos te bendirão.
11 Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder,
12 para que aos filhos dos homens se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da majestade do teu reino.
13 O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações. O SENHOR é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras.
14 O SENHOR sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados.
15 Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento.
16 Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente.
17 Justo é o SENHOR em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras.
18 Perto está o SENHOR de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.
19 Ele acode à vontade dos que o temem; atende-lhes o clamor e os salva.
20 O SENHOR guarda a todos os que o amam; porém os ímpios serão exterminados.
21 Profira a minha boca louvores ao SENHOR, e toda carne louve o seu santo nome, para todo o sempre.


Este salmo, escrito por Davi, revela de forma clara a expressão da sua alma, que estava cheia de louvor e gratidão ao Senhor, que de uma forma benevolente o tem tratado, e com quem fizera uma aliança.

Davi começa exaltando ao seu Deus e Rei, e diz: “Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei”(v1). Ele exalta o seu Deus nas mais altas nuvens da sua alma. O seu coração está agradecido, e é por isso que ele O adora.

Ele enxerga os atributos do seu Deus, e daí começa a expressar em sua alma os louvores ao Senhor:

- O meu Deus é paciente e clemente (v8).

- O Senhor é fiel em todas as Suas palavras e santo em todas as Suas obras (v13).

- O meu Deus é bom para todos, e as Suas ternas misericórdias permeiam todas as Suas obras (v9).

- O Senhor está perto de todos os que O invocam em verdade (v18).

- O meu Deus sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados (v14).

- É o Senhor que dá o alimento a todos (v15).

- O Senhor acode a vontade dos que O temem (v19)

- O meu Deus abre a mão e satisfaz de benevolência a todo vivente (v16)

- O Senhor salva os que O temem (v19)

- Ele guarda a todos os que O amam (20)

Em fim, o salmista enxerga todos esses atributos em Deus, o seu Senhor e Rei, e por isso ele não poderia deixar de prestar essa homenagem, a sua celebração, o seu culto todos os dias de sua vida a este Ser, que é o Ser mais maravilhoso e bondoso de todo o universo, em sua existência.

Diante de tudo isso, o salmista toma algumas atitudes:



1 - Ele exalta para sempre o seu Deus e Rei(v1) – E ele faz isso de maneira efetiva, de maneira alegre e intensa. Exaltar a este Deus, para Davi era mais que um dever, era um prazer. Por isso ele o fazia todas os dias da sua vida (v2)

2 – Ele louva para sempre o seu Deus(v3) – Ele louvava ao Senhor porque Ele era digno de todos os louvores possíveis. E diga-se de passagem, só ele era digno.

3 – Ele anunciava para sempre os poderosos feitos do seu Deus(v5).

4 – Finalmente, Davi medita para sempre no glorioso esplendor da majestade do seu Deus (v5). Isso ele demonstra em seus escritos. Os seus salmos são uma expressão da sua vivência com o seu Deus e Rei. A sua meditação todos os dias.

Davi tinha muitos amigos, mas também uma coleção enorme de inimigos, por causa da sua posição de guerreiro e conquistador e das muitas guerras que enfrentou. Essa foi uma das razões porque ele se apegou ao seu Deus, em meditação e adoração.