domingo, 17 de fevereiro de 2013

O ESTADO DE EXALTAÇÃO NA TEOLOGIA LIBERAL MODERNISTA

Naturalmente,teologia liberal modernista não toma conhecimento de nenhum estado de exaltação na vida de Cristo. Não somente rejeita completamente a idéia legal dos estados de Cristo, mas também repudia todo o sobrenatural da vida do Salvador. Rauschenbusch encerra a sua Teologia para o Evangelho Social (Theology for the Social Gospel) com uma discussão sobre a morte de Cristo. Diz Macintosch que “as dificuldades para a aceitação da noção tradicional comum da ‘ressurreição’ de Jesus como uma reanimação do corpo morto, sua transformação miraculosa e sua final ascensão ao ‘céu’ são, para o hábito de pensamento científico, praticamente insuperáveis... Um peso de prova não aliviado, ainda está sobre os que afirmam que ele (o corpo de Cristo) não sofreu desintegração, como os corpos de todos os outros que morreram”. Beckwith admite que a Bíblia, particularmente Paulo, fala da exaltação de Cristo, mas diz: “se traduzirmos a noção que Paulo tinha da exaltação para o seu equivalente moderno, vê-lo-emos dizendo que Cristo é superior a todas as forças do universo e a todas as ordens conhecidas de seres racionais, mesmo as mais elevadas, executando-se unicamente o Pai”. E George Burman Foster declara francamente: “segundo a ortodoxia, o Filho de Deus pôs de lado sua glória divina e depois a retomou; ele alienou de si mesmo certas qualidades divinas, e depois as reintegrou. O que significa no fundo é bom, a saber, que o grande e misericordioso Seus nos serve, e não é demasiado bom para ser o nosso alimento diário. Talvez a forma ortodoxa da doutrina tenha sido necessária quando a doutrina foi excogitada, mas esse ser terrível, o homem moderno, nada pode fazer com ela”. (Berkhor, L – Teologia Sistemática pg 340)