sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

OS ESTADOS DE CRISTO

I. O Estado de Humilhação A. Introdução: A Doutrina dos Estados de Cristo em Geral. 1. DISTINÇÃO ENTRE ESTADO E CONDIÇÃO. Deve-se ter em mente que, embora a palavra “estado” às vezes seja usada como um sinônimo de “condição”, aquela palavra aplicada a Cristo neste contexto denota uma relação, e não uma condição.Em geral se pode distinguir entre estado e condição como segue: Estado é uma posição ou categoria ou “status” na vida, e particularmente a relação forense da pessoa com a lei, enquanto que condição é o modo de existência da pessoa, especialmente como determinado pelas circunstancias da vida. Quem é achado culpado num tribunal de justiça acha-se num estado de culpa ou condenação, e a isto geralmente se segue uma condição de encarceramento com toda a resultante provação e vergonha. Na teologia, os estados do Mediador são geralmente considerados como incluindo as condições resultantes. De fato, os diferentes estágios de humilhação e de exaltação, como normalmente são expostos, têm a tendência de fazer com que as condições sobressaiam mais proeminentemente que os estados. Todavia, os estados são mais fundamentais que as condições, e assim devem ser considerados. No estado de humilhação Cristo estava sob a lei, não só como regra de vida, mas também como a condição da aliança das obras e a pena pelo pecado. (Berkhof, L – Teologia Sistemática pg. 326)