segunda-feira, 16 de setembro de 2013

A hipótese da evolução naturalista não se humaniza com a narrativa da criação

Se a evolução não explica a origem do mundo, não dará ao menos uma explicação racional do desenvolvimento das coisas desde a matéria primordial, e assim não explicará a origem das espécies atuais das plantas e animais (o homem inclusive) e também os vários fenômenos da vida, como a consciência, a inteligência, a moralidade e a religião? Estará ela necessariamente em conflito com a narrativa da criação? Ora, é mais que evidente que a evolução naturalista está em conflito com a narrativa bíblica. A Bíblia ensina que as plantas e os animais apareceram em cena ao fiat criador do Todo-poderoso; mas, segundo a hipótese evolucionista, eles evoluíram do mundo inorgânico por um processo de desenvolvimento natural. A Bíblia apresenta Deus criando plantas e animais segundo a espécie destes, e produzindo frutos segundo a sua espécie, isto é, para que reproduzissem a sua espécie, isto é, para que reproduzissem a sua espécie; mas a hipótese evolucionista tem em vista forças naturais, residentes na natureza, que levam ao desenvolvimento de uma espécie a partir de outra. Conforme a narrativa da criação, os reinos vegetal e animal e o homem foram produzidos numa única semana; mas a hipótese evolucionista os considera produtos de um desenvolvimento gradual no transcurso de milhões de anos. A Escritura retrata o homem como estando no plano mais elevado no início da sua carreira, e depois descendo a níveis mais baixos pela influência deteriorante do pecado; por outro lado, a hipótese evolucionista descreve o homem original como apenas ligeiramente diverso dos animais, e pretende que araçá humana, por meio de seus poderes inerentes, foi-se elevando a níveis de existência cada vez mais altos. (Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg.154)