terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Origem do Homem e a Unidade da Raça

1. TESTEMUNHO ESCRITURÍSTICOS DA UNIDADE DA RAÇA. A Escritura ensina que a humanidade toda descente de um único par. Este é o sentido óbvio dos capítulos iniciais de Gênesis. Deus criou Adão e Eva como os iniciantes da espécie humana, e lhes ordenou que fossem fecundos e se multiplicassem e enchessem a terra. Alem disso, a narrativa subseqüente em Gênesis mostra claramente que as gerações seguintes, até ao tempo do dilúvio, estiveram em ininterrupta relação genética com o primeiro casal, de sorte que araçá humana constitui, não somente uma unidade especifica, uma unidade no sentido de que todos os homens compartem a mesma natureza humana, mas também uma unidade genética ou genealógica. Isso é ensinado também por Paulo em At 17.26, “de um só fez toda raça humana para habitar sobre a face da terra”. A mesma verdade é básica para a unidade orgânica da raça humana na primeira transgressão, e da provisão para a salvação da raça em Cristo, Rm 5.12, 19; 1 Co 15.21, 22. Não se deve entender esta unidade de raça realisticamente, como o faz Shedd, que diz: “A natureza humana é uma substância especifica ou geral criada nos primeiros indivíduos de uma espécie humana e com eles, não ainda individualizada, mas, pela geração ordinária, subdividida em partes, formando estas partes distintas e separados indivíduos da espécie. A substancia una e especifica é, pela programação, metamorfoseada em milhões de substâncias individuais, ou pessoas. Um indivíduo é uma parte fracionaria da natureza humana separada da massa comum e constitui uma pessoa particular, tendo todas as propriedades essenciais da natureza humana”. As objeções a esse conceito serão noutro contexto. (Teologia Sistemática – Louis Berkhof. Pg. 179)