terça-feira, 4 de junho de 2013

MORTE ETERNA

Esta pode ser considerada como a culminância e a consumação da morte espiritual. As restrições do presente desaparecem, e a corrupção do pecado tem a sua obra completa. O peso total da ira de Deus desce sobre os condenados, e isto significa morte no sentido mais terrível da palavra. A condenação eterna deles é levada a corresponder ao estado interno das suas ímpias almas. Há angustias de consciência e sofrimentos físicos. E “a fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” (Ap 14.11). A consideração mais ampla deste assunto pertence à escatologia. QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA: 1. Por que muitos representantes do liberalismo modernista negam todas as punições positivas pelo pecado? 2. Será sustentável a posição de que as punições do pecado consistem exclusivamente nas conseqüências naturais do pecado? 3. Que objeções você faz a essa posição? 4. Como explicar a generalizada aversão à idéia de que a punição do pecado é uma vindicação da lei e da justiça de Deus? 5. As punições do pecado servem também de dissuasivos e de meios de reforma? 6. Qual é a concepção bíblica da morte? 7. Você pode provar pela escritura que ela inclui a morte física? 8. A doutrina da morte eterna harmoniza-se com a idéia de que a punição do pecado serve apenas de meio de reforma ou de dissuasivo? BIBLIOGRAFIA PARA CONSULTA: Bavinck, Geref. Dogm. III, p. 158-198; Kuyper, Dict, Dogm. , De Peccato, p. 93-112; Strong, Syst. Theol., p. 652-660; Raymond, Syst. Theol. II, p. 175-184; Shedd, Doctrine of Endless Punishment; Washington Gladden, Present day Theology, capítulos IV e V; Kennedy, St. Paul’s Conceptions of the last Things, p. 103-157; Dorner, Syst. Of Chr. Doct. III, p.114-132. (Teologia Sistemática – Louis Berkhof Pg. 258)