segunda-feira, 29 de abril de 2013

A DISPENSAÇÃO DO VELHO TESTAMENTO

1. A PRIMEIRA REVELAÇÃO DA ALIANÇA. A primeira revelação da aliança acha-se no proto-evangelho, Gn 3.15. Alguns negam que isso tenha qualquer relação com a aliança; e por certo ela não se refere a algum estabelecimento formal de uma aliança. A revelação de tal estabelecimento só poderia vir depois que a idéia de aliança se desenvolvesse na história. Ao mesmo tempo, Gn 3.15 certamente contém uma revelação da essência da aliança. Os seguintes pontos devem ser observados: a. Ao pôr inimizade entre a serpente e a mulher, Deus estabelece uma relação, como sempre faz ao firmar uma aliança. A queda colocou o homem em associação com Satanás, mas Deus rompe essa recém-formada aliança transformando a amizade do homem com Satanás em inimizade e restabelecendo a amizade do homem com Ele; e esta é a idéia da aliança. Esta reabilitação do homem incluiu a promessa da graça santificante, pois somente por essa graça é que a amizade do homem com Satanás poderia ser transformada em inimizade. Deus teve que inverter a condição por meio da graça regeneradora. Com toda a probabilidade, Ele acionou imediatamente a graça da aliança nos corações dos nossos primeiros pais. E quando Deus, com o Seu poder salvador, gera inimizade a Satanás no coração do homem, isto implica que Ele escolhe o lado do homem, que Ele se torna um confederado do homem na luta contra Satanás, e, assim, virtualmente estabelece uma aliança ofensiva e defensiva. b. Esta relação entre Deus e o homem por um lado, e Satanás por outro, não se limita aos indivíduos, mas se estende à sua semente. A aliança é orgânica em sua forma de operar, e inclui as gerações. Este é um elemento essencial da idéia da aliança. Haverá não somente uma semente do homem, mas também uma semente da serpente, isto é, o diabo, e haverá prolongado conflito entre ambas, do qual a semente do homem sairá vitoriosa. c. Então, o conflito será decisivo. Embora o calcanhar da semente da mulher venha a ser ferido, a cabeça da serpente será esmagada. Esta só poderá picar o calcanhar e, ao fazê-lo, porá em perigo a sua cabeça. Haverá sofrimento por parte da semente da mulher, mas o ferrão mortal da serpente acabará resultando em sua própria morte. A morte de Cristo, que em sentido preeminente é a semente da mulher, será a derrota de Satanás. A profecia da redenção é ainda impessoal no proto-evangelho, mas é, não obstante, uma profecia messiânica. Em última análise, a semente da mulher é Cristo, que assume a natureza humana e, sendo levado à morte na cruz, obtém a vitória decisiva sobre Satanás. Sem deixar de dizer que os nossos pais não entenderam tudo isso. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 290) 2. A ALIANÇA COM NOÉ. É evidente que a aliança com Noé é de natureza muito geral: Deus promete que não destruirá toda a carne pelas águas de um dilúvio, e que a sucessão normal do tempo de semear e colher, frio e calor, inverno e verão, dia e noite continuará. As forças da natureza são contidas, os poderes do mal são postos sob maior restrição, e o homem recebe proteção contra a violência dos seus semelhantes e dos animais. É uma aliança que só confere bênçãos naturais e, portanto, muitas vezes recebe o nome de aliança da natureza ou da graça comum. Não há objeção a essa terminologia, contanto que não dê a impressão de que esta aliança está inteiramente dissociada da aliança da graça. Conquanto ambas difiram, são também estreitamente relacionadas uma com a outra. a. Pontos de diferença. Devemos notar os seguintes pontos de diferença: (1) Enquanto a aliança da graça pertence primária, embora não exclusivamente, a bênçãos espirituais, a aliança da natureza só garante ao homem bênçãos terrenas e temporais. (2) Enquanto a aliança da graça, no sentido mais amplo da palavra, inclui somente os crentes e sua semente, e só se realiza plenamente nas vidas dos eleitos, a aliança com Noé não somente foi universal em seu início, mas foi destinada a permanecer totalmente inclusiva. Até os dias da transação pactual com Abraão não havia selo da aliança da graça, mas a aliança com Noé foi confirmada pelo sinal do arco-íris, sinal completamente diverso daqueles que mais tarde se ligariam à aliança da graça. b. Pontos de ligação. Apesar das diferenças que acabamos de mencionar, há uma relação muito estreita entre as duas alianças. (1) A aliança da natureza também é oriunda da graça de Deus. Nesta aliança, como na aliança da graça, Deus outorga ao homem não somente favores imerecidos, mas bênçãos das quais ele fora privado por causa do pecado. Por natureza o homem não tem direito nenhum às bênçãos naturais prometidas nesta aliança. (2) Esta aliança também repousa na aliança da graça. Foi estabelecida mais particularmente com Noé e sua semente porque havia claras evidencias da realização da aliança da graça nessa família, Gn 6.9; 7.1; 9.9, 26, 27. (3) Ela é também um necessário apêndice (Witsius: “aanhangsel”) da aliança da graça. A revelação da aliança da graça em Gn 3.16-19 já indicava bênçãos terrenas e temporais. Estas eram absolutamente necessárias para a realização da aliança da graça. Na aliança com Noé o caráter geral dessas bênçãos é exposto claramente, e a continuação delas é confirmada. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 291) 3. A ALIANÇA COM ABRAÃO. Com Abraão entramos na época da revelação veterotestamentária da aliança da graça. Há vários pontos que merecem atenção aqui: a. Até ao tempo de Abraão não houve estabelecimento formal da aliança da graça. Embora Gn 3.15 já contenha elementos desta aliança, não registra uma transação formal pela qual a aliança teria sido estabelecida. Nem sequer fala explicitamente de uma aliança. O estabelecimento da aliança com Abrão marcou o início de uma igreja institucional. Nos tempos anteriores a Abrão havia o que se pode denominar “a igreja em casa”. Havia famílias nas quais a religião verdadeira achava expressão, e sem dúvida havia também reuniões de crentes, mas não havia definidamente um corpo assinalado de crentes, separado do mundo e que pudesse chamar-se igreja. Havia “filhos de Deus” e “filhos dos homens”, mas não eram ainda separados por uma linha de demarcação visível. Na época de Abraão, porém, foi instituída a circuncisão como ordenança sinalizadora, como insígnia de membro e selo da justiça da fé. b. Na transação com Abraão a particularista administração veterotestamentária da aliança teve começo, e é mais que evidente que o homem é uma parte da aliança e deve responder com fé às promessas de Deus. O grande fato central salientado na escritura é que Abraão creu em Deus e isto lhe foi imputado com justiça. Deus aparece a Abraão vez após vez, repetindo Suas promessas, com o fim de gerar fé em seu coração e estimular o seu exercício ativo. A grandeza da sua fé foi visível na maneira como ele creu contra a esperança, confiando na promessa mesmo quando o seu cumprimento parecia uma impossibilidade física. c. As bênçãos espirituais da aliança da graça foram muito mais palpáveis na aliança com Abraão do que nunca antes. A melhor exposição escriturística da aliança com Abraão está registrada em Rm 3 e 4, e Gl 3. Em conexão com a narrativa que se acha em Gênesis, estes capítulos ensinam que, na aliança, Abraão recebeu a justificação, incluindo o perdão dos pecados e a adoção na própria família de Deus, e também os dons do Espírito para santificação e para glória eterna. d. A aliança com Abraão já incluía um elemento simbólico. De um lado, referia-se às bênçãos temporais, tais como a terra de Canaã, uma numerosa progênie, proteção contra os inimigos e vitória sobre eles; de outro lado, referia-se às bênçãos espirituais. Contudo, deve-se ter em mente que aquelas não eram coordenadas com estas, mas subordinadas a elas. Estas bênçãos temporais não constituíam um fim em si mesmas, mas serviam para simbolizar e tipificar coisas espirituais e celestes. As promessas espirituais não se concretizaram nos descendentes naturais de Abraão como tais, mas somente nos que seguiram as pegadas de Abraão. e. Em vista deste estabelecimento da aliança da graça com Abraão, às vezes ele é considerado o chefe da aliança da graça. Mas a palavra “chefe” (ou “cabeça”) é ambígua e, portanto, passível de entendimento errôneo. Abraão não pode ser chamado chefe representativo da aliança, como Adão o fora da aliança das obras, pois (1) a aliança com Abraão não inclui os crentes que o precederam e que, todavia, estavam na aliança da graça, e (2) ele não podia aceitar a promessa por nós, nem crer em nosso lugar, eximindo-nos com isso destes deveres. Se há um chefe representativo da aliança da graça, só pode ser Cristo (cf. Bavinck, Geref. Dogm. III, p. 239, 241); mas, estritamente falando, só podemos considerar Cristo como o Chefe com base no pressuposto de que a aliança da redenção e a aliança da graça são um só. Abraão só pode ser chamado chefe da aliança no sentido de que ela foi estabelecida formalmente com ele, e de que ele recebeu a promessa de sua continuação na linhagem dos seus descendentes naturais e espirituais, acima de tudo dos descendentes espirituais. Paulo fala dele como “o pai de todos os que crêem”, Rm 4.11. É evidente que a palavra “pai” só pode ser entendida figuradamente aí, pois os crentes não devem a sua vida espiritual a Abraão. Diz o dr. Hodge em seu Comentário de Romanos (Comentary of Romans), sobre Rm 4.11: “A palavra pai expressa comunidade de caráter, e muitas vezes é aplicada ao chefe ou fundador de alguma escola ou classe de homens, cujo caráter é determinado pela relação com a pessoa assim designada; como Gn 4.20, 21. ... Os crentes são chamados filhos de Abraão por causa desta identidade de natureza ou caráter religioso, pois ele sobressai na Escritura como o crente; porque foi com ele que a aliança da graça, abrangendo todos os filhos de Deus, quer judeus quer gentios, foi revalidada; e porque são seus herdeiros, herdando as bênçãos a ele prometidas”. f. Finalmente, não devemos perder de vista o fato de que o estágio da revelação da aliança veterotestamentária que é mais normativa para nós, na dispensação do Novo Testamento, não é o da aliança sináitica, mas o da aliança estabelecida com Abraão. A aliança sináitica é um interlúdio, cobrindo um período no qual o real caráter da aliança da graça, isto é, seu caráter livre e impregnado pela graça, é um tanto eclipsado por todos os tipos de cerimônias e formas externas que, em conexão com a vida teocrática de Israel, colocavam as exigências da lei proeminentemente no primeiro plano, Cf. Gl 3. Por outro lado, na aliança com Abraão, a ênfase recai na promessa e na fé que responde à promessa. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 292) 4. A ALIANÇA SINÁITICA. A aliança do Sinai era essencialmente a mesma estabelecida com Abraão, embora a forma diferisse um pouco. Isto nem sempre é reconhecido, e os dispensacionalistas dos dias atuais não o reconhecem. Estes insistem em que era uma aliança diferente, na forma e na essência. Scofield fala dela como uma aliança legal, uma “aliança mosaica de obras, e condicional”, sob a qual o ponto de prova era a obediência legal como a condição de salvação. Se essa aliança era uma aliança de obras, certamente não era a aliança da graça. A razão pela qual às vezes é considerada como uma aliança inteiramente nova é que Paulo se refere repetidamente à lei e à promessa como formando uma antítese, Rm 4.13 em diante; Gl 3.17. Deve-se notar, porém, que o apóstolo não contrasta com a aliança abraâmica a sináitica em seu conjunto, mas somente a lei como esta funcionava nesta aliança, e esta função somente como erroneamente entendida pelos judeus. A única exceção a essa regra é Gl 4.21 e seguintes, onde as duas alianças são realmente comparadas. Mas estas são as alianças abraâmica e sináitica. A aliança que provém do Sinai e se centraliza na Jerusalém terrena é colocada em contraste com a aliança que provém do céu e se centraliza na Jerusalém de cima, isto é – a natural e a espiritual. Há na Escritura claras indicações de que a aliança com Abraão não foi suplantada pela aliança sináitica, mas continuou em vigor. Mesmo em Horebe o Senhor lembrou ao povo a aliança com Abraão, Dt. 1.8; e quando o Senhor ameaçou destruir o povo depois que este fizera o bezerro de ouro, Moisés baseou seus apelos em favor deles naquela aliança, ex 32.13. Também Deus repetidamente lhes assegurava que, sempre que se arrependessem e O buscassem, Ele se lembraria da Sua aliança com Abraão, Lv 26.42; Dt 4.31. As duas alianças são claramente apresentadas em sua unidade em Sl 105.8-10: “Lembra-se perpetuamente da sua aliança, da palavra que empenhou para mil gerações; da aliança que fez com Abraão, e do juramento que fez a Isaque; o qual confirmou a Jacó por decreto e a Israel por aliança perpétua”. Esta unidade se infere também da argumentação de Paulo em Gl 3, onde ele dá ênfase ao fato de que um Deus imutável não altera arbitrariamente a natureza essencial de uma aliança uma vez confirmada; e que a lei não foi dada com o propósito de suplantar os fins da promessa da graça, mas, sim, de servi-los, Gl 3.15-22. Se a aliança sináitica fosse de fato uma aliança de obras, na qual a obediência à lei fosse o meio de salvação, então ela seria certamente uma maldição para Israel, pois foi imposta a um povo que não tinha a menor possibilidade de obter a salvação pelas obras. Mas esta aliança é apresentada na Escritura como uma bênção concedida a Israel por um Pai amoroso, Ex 19.5; Lv 26.44, 45; Dt 4.8; Sl 148.20. Mas, embora a aliança com Abraão e a aliança sináitica fossem essencialmente a mesma, a aliança do Sinai tinha certos traços característicos. a. No Sinai a aliança tornou-se uma aliança verdadeiramente nacional. A vida civil de Israel estava de tal modo ligada à aliança que as duas não podiam separar-se. Em grande medida a igreja e o estado se tornaram uma só coisa. Estar na igreja era estar na nação, e vice versa; e abandonar a igreja era abandonar a nação. Não havia excomunhão espiritual; a proscrição significava eliminação pela morte. b. A aliança sináitica incluía um serviço que continha uma recordação positiva das rigorosas exigências da aliança das obras. A lei era posta em primeira plana, dando proeminência uma vez mais ao elemento legal anterior. Mas a aliança do Sinai não era uma renovação da aliança das obras; nela a lei é subserviente à aliança da graça. Isto já vem indicado na introdução dos dez mandamentos, Ex 20.2; Dt 5.6, e ainda em Rm 3.20; Gl 3.24. É verdade que no Sinai foi acrescentado um elemento condicional à aliança, mas o que nela dependia da guarda da lei não era a salvação dos israelitas, mas, sim, a sua posição teocrática na nação e o gozo de bênçãos externas, Dt 28.1-14. A lei servia a um duplo propósito, com relação à aliança da graça: (1) aumentar a consciência de pecado, Rm 3.20; 4.15; Gl 3.19; e (2) ser um ;preceptor conducente a Cristo, Gl 3.24. c. A aliança com a nação de Israel incluía um minucioso cerimonial e serviço típicos. Até certo ponto, isso estava presente no período anterior também, mas, na medida em que foi introduzido no Sinai, era uma coisa nova. Foi instituído um sacerdócio separado, e foi introduzida uma contínua pregação do Evangelho com símbolos e tipos. Estes símbolos e tipos aparecem sob dois aspectos diferentes: como exigências de Deus impostas ao povo; e como uma mensagem divina de salvação dirigida ao povo. Os judeus perderam de vista este aspecto, e fixaram a sua atenção exclusivamente naquele. Eles consideravam cad vez mais, porém equivocadamente, a aliança como uma aliança de obras, e viam nos símbolos e tipos um mero apêndice a isso. d. Na aliança sináitica a lei também servia a Israel como regra de vida, de sorte que a lei una e única de Deus assumia três aspectos, assim designados: lei moral, lei civil e lei cerimonial ou religiosa. A lei civil é simplesmente a aplicação dos princípios da lei moral à vida social e cívica do povo, com todas as suas ramificações. Mesmo as relações sociais e civis em que os componentes do povo estavam uns com os outros tinham que refletir a relação pactual em que se achavam. Tem havido diversas opiniões dissidentes sobre a aliança sináitica que merecem atenção. a. Coceio via no decálogo um sumário da aliança da graça, particularmente aplicável a Israel. Quando após o estabelecimento desta aliança nacional da graça, o povo se tornou infiel e fez um bezerro de ouro, a aliança legal do serviço cerimonial foi instituída como uma dispensação mais estrita e mais dura da aliança da graça. Assim, a revelação da graça acha-se particularmente no decálogo, e a de servidão na lei cerimonial. Antes da aliança do Sinai os pais viviam sob a promessa. Havia sacrifícios, mas estes não eram obrigatórios. b. Outros consideravam a lei como a fórmula de uma aliança de obras estabelecidas com Israel. Deus não tivera realmente a intenção de que Israel merecesse a vida pela observância da lei, dado que isto se tornara completamente impossível. Ele queria simplesmente que eles experimentassem a sua forca e viessem a ter consciência da sua incapacidade. Quando saíram do Egito, fortaleceram-se na convicção de que podiam fazer tudo que o Senhor mandasse; mas no Sinai logo descobriram que não podiam. Em vista da sua consciência de culpa, o Senhor agora restabeleceu a aliança abraâmica da graça, à qual a lei cerimonial também pertencia. Isto inverte a posição do Coceio. A graça é um elemento que se acha na lei cerimonial. Isso está um pouco em harmonia com o conceito dos dispensacionalistas dos dias presentes, que consideram a aliança sináitica uma “aliança mosaica de obras, e condicional” (Scofield), contendo, porém, na lei cerimonial alguns sombreados da vindoura redenção em Cristo. c. Ainda outros são de opinião que Deus estabeleceu três alianças no Sinai – uma aliança nacional, uma aliança da natureza ou das obras, e uma aliança da graça. A primeira foi feita com todos os israelitas, e era a continuação da linha particularista começada com Abraão. Nela Deus exige obediência externa e promete bênçãos temporais. A segunda foi uma repetição da aliança das obras com a dádiva de um decálogo. E a última foi uma renovação da aliança da graça, como fora estabelecida com Abraão, com a dádiva da lei cerimonial. Estes conceitos são todos objetáveis, por mais de uma razão: (1) São contrários à Escritura em sua multiplicação de alianças. É antibíblico presumir que foram estabelecidas no Sinai mais de uma aliança, embora a aliança ali firmada tenha vários aspectos. (2) Estão enganados em procurar impor indevidas limitações ao decálogo e à lei cerimonial. É evidente que a lei cerimonial tem duplo aspecto; e também é claro que o decálogo, embora colocando claramente as exigências da lei no primeiro plano, é subserviente à aliança da graça. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 295)