segunda-feira, 29 de abril de 2013

O CARÁTER DESTA ALIANÇA ASSUMIDA POR CRISTO

Conquanto seja um fato que a aliança da redenção constitui a base eterna da aliança da graça e, no que interessa aos pecadores, constitui também o seu protótipo eterno, para Cristo foi uma aliança das obras, e não da graça. Para Ele a lei da aliança original estava em vigor, a saber, que a vida eterna só poderia ser obtida pelo cumprimento das exigências da lei. Como o último Adão, Cristo obtém a vida eterna para os pecadores como recompensa por Sua fiel obediência, e de modo nenhum como uma dádiva imerecida da graça. E aquilo que Ele fez, na qualidade de Representante e Fiador de todo o Seu povo, este já não tem a obrigação de fazer. A obra está realizada, a recompensa é merecida, e os crentes são feitos participantes dos frutos da obra consumada, mediante a graça. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 265)