segunda-feira, 29 de abril de 2013

Uma Aliança Condicional e uma Absoluta

Ainda outros, como por exemplo Koelman, falam de uma aliança condicional e uma absoluta. Koelman acentua o fato de que, quando se faz distinção entre uma aliança externa e uma interna, só se tem em vista uma aliança, e os termos “externa” e “interna” servem simplesmente para salientar o fato de que nem todos estão na aliança exatamente do mesmo modo. Alguns se acham nela por uma confissão meramente externa, para usufruto dos privilégios externos, e outros por aceitá-la de coração, para gozo das bênçãos da salvação. Semelhantemente, ele deseja que se compreenda claramente que, quando afirma que alguns estão na aliança externa e condicionalmente, não pretende dizer que eles não estão realmente na aliança, mas somente que eles não podem obter as bênçãos da aliança prometidas, exceto pelo cumprimento da condição da aliança. É indubitável que esta descrição também contém um elemento de verdade, mas em Koelman ela está de tal modo ligada à noção de uma aliança externa e uma interna, que ele se aproxima perigosamente do erro de aceitar duas alianças, especialmente quando alega que durante a dispensação do Novo Testamento Deus incorpora todas as nações e reinos na aliança. (Teologia Sistemática – L. Berkhof. Pg 281)